Iniciativa do governo prevê cabos subfluviais de fibra óptica na Amazônia, conectando comunidades isoladas e criando base tecnológica para a bioeconomia 4.0.
O Brasil apresentou, na China, o programa Norte Conectado, que vai implantar 12 mil quilômetros de fibra óptica na Amazônia. O anúncio ocorreu na Conferência de Intercâmbio sobre Desenvolvimento Integrado da Internet Industrial Global, em Shenyang, com destaque para o impacto em inclusão digital e desenvolvimento sustentável.
Segundo o governo, o projeto conecta comunidades ribeirinhas antes isoladas, permitindo acesso à internet de alta velocidade e fortalecendo políticas públicas na região.
A Amazônia passa a ser vitrine internacional de conectividade e bioeconomia, transformando sua biodiversidade em oportunidade econômica de alto valor agregado.
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O que é o Norte Conectado
O programa é coordenado pelo Ministério das Comunicações e já é reconhecido como referência em redução de desigualdades digitais.
A meta é integrar cidades da Amazônia por meio de cabos subfluviais, que acompanham o leito dos rios e oferecem infraestrutura mais estável que a transmissão por satélite.
O secretário de Telecomunicações, Hermano Tercius, destacou que a iniciativa vai permitir à região saltar de uma economia extrativista para a bioeconomia 4.0, baseada em ciência, tecnologia e inovação.
Para ele, “a transformação digital deve servir a um propósito maior: o desenvolvimento humano”.
Impacto econômico e social
O Norte Conectado abre caminho para ampliar a oferta de serviços públicos digitais, ensino à distância, telemedicina e capacitação profissional na região.
Além disso, cria as condições para que empresas explorem de forma sustentável a biodiversidade da floresta, com inovação em fármacos, biotecnologia e energias renováveis.
A presença do Brasil no evento na China também reforçou o papel do país em fóruns internacionais.
Como presidente do G20 e integrante do Brics, o Brasil defendeu uma conectividade inclusiva e multilateral, capaz de reduzir as desigualdades globais e apoiar o comércio justo.
Reconhecimento internacional
O convite ao Brasil partiu da China Economic Information Service, do Xinhuanet e do Shenyang Bureau of Industry and Information Technology, em reconhecimento às políticas públicas brasileiras de conectividade.
O discurso do governo reforçou a ideia de que, em vez de “erguer muros digitais”, a prioridade é construir pontes tecnológicas que unam países e regiões.
Com o Norte Conectado, a Amazônia ganha protagonismo mundial não apenas como bioma a ser preservado, mas como espaço estratégico de inovação digital e sustentável.
E você, acredita que o projeto Norte Conectado pode transformar a Amazônia em referência tecnológica mundial?
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