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A BP Bunge Bioenergia inaugurou uma fábrica de fertilizantes em São Paulo, investindo R$ 22 milhões. A planta automatizada produzirá fertilizantes líquidos e vinhaça enriquecida, aumentando a produtividade e a sustentabilidade das operações agrícolas.
A BP Bunge Bioenergia, uma das principais empresas do setor sucroenergético no Brasil, anunciou na última sexta-feira, (17/05), a inauguração de uma moderna fábrica de fertilizantes na usina Moema, localizada em Orindiúva, São Paulo. Com um investimento de R$ 22 milhões, a nova planta é totalmente automatizada, o que promete revolucionar a produção de fertilizantes líquidos, visando tanto a eficiência quanto a sustentabilidade.
Produção de fertilizantes foliares e enriquecimento de vinhaça são as produções principais da nova fábrica
A nova fábrica da BP Bunge Bioenergia focará na produção de dois tipos específicos de fertilizantes líquidos.
O primeiro são os fertilizantes foliares, que funcionam como suplementos nutricionais e contêm macro e micronutrientes essenciais para as plantas.
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Quando combinados com bioestimulantes e insumos biológicos, esses fertilizantes podem aumentar a produtividade agrícola de 8 a 10 toneladas por hectare, segundo a empresa.
Outro destaque da nova instalação é o enriquecimento de vinhaça localizada, um subproduto do processamento da cana-de-açúcar.
Rica em potássio, a vinhaça é crucial para o desenvolvimento saudável dos canaviais, ajudando a aumentar a longevidade e a produtividade das plantas, além de preservar a qualidade do solo.
Capacidade de produção da nova fábrica da BP Bunge Bioenergia
A BP Bunge Bioenergia planeja que a produção de fertilizantes líquidos da nova planta atenderá a demanda de sete das 11 usinas da empresa no Brasil, abrangendo um total de 300 mil hectares.
Em relação à vinhaça enriquecida, a capacidade de produção será suficiente para cobrir 45 mil hectares, beneficiando diretamente as unidades Moema e Guariroba, localizadas em Pontes Gestal, São Paulo.
A operação 100% automatizada é um dos principais diferenciais da nova fábrica.
Segundo Rogério Bremm, diretor agrícola da BP Bunge Bioenergia, a automação garante precisão e eficiência em todos os processos produtivos, eliminando a necessidade de intervenções manuais.
“A nova fábrica de fertilizantes tem uma estrutura totalmente tecnológica, sem qualquer tipo de processo manual, garantindo precisão em todo o sistema produtivo”, afirma Bremm.
Companhia busca alinhamento com a sustentabilidade e redução de custos
Essa nova iniciativa faz parte do projeto de manejo regenerativo da BP Bunge Bioenergia, alinhando-se com um dos principais pilares institucionais da empresa: a utilização da tecnologia para aumentar a eficiência operacional e a produtividade.
Além dos benefícios ambientais, a fabricação própria de fertilizantes deve trazer uma significativa redução de custos.
A expectativa é que a nova operação elimine gastos com diluição e transporte de insumos, que antes eram adquiridos de fornecedores externos.
A empresa estima uma economia de até 40% com a produção interna.
“Com a diminuição desses custos pretendemos, por exemplo, direcionar investimentos para potencializar ainda mais o processo de bioestimulação dos canaviais a partir do uso dos fertilizantes foliares que nós mesmos estamos produzindo”, complementa Bremm.
Customização e futuro da produção de fertilizantes
Outra vantagem da nova fábrica de fertilizantes da BP Bunge Bioenergia é a possibilidade de customizar as fórmulas conforme as necessidades específicas de cada usina.
Esta personalização deve se concretizar em uma segunda fase do projeto, garantindo maior assertividade e eficiência nos processos agrícolas.
A BP Bunge Bioenergia, com essa iniciativa, reforça seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade, posicionando-se como uma líder no setor sucroenergético brasileiro.
A nova fábrica de fertilizantes na usina Moema representa um passo importante para a empresa, tanto em termos de produtividade quanto de responsabilidade ambiental.
