Seja Haddad ou bolsonaro, conheçam as suas principais caraterísticas e planos de governo para o setor de óleo e gás em 2019
Um eventual resultado das urnas agraciando Fernando Haddad, representante do partido dos trabalhadores ou Jair Bolsonaro do Partido Social Liberal, deverá trazer definições para a hoje combalida indústria brasileira de óleo e gás. Vale lembrar que tudo isso passa principalmente por uma decisão estratégica do nosso futuro chefe de estado. Antes de citarmos os prós e contras da vitória que cada candidato pode trazer, falaremos sobre o início do conteúdo nacional.
Em 1999, Fernando Henrique Cardoso, então presidente do Brasil, seguindo o exemplo de países como a Inglaterra e a Noruega, durante a primeira rodada de licitação de blocos exploratórios, taxou a exigência de conteúdo nacional que mais tarde seria substancialmente diminuída pela resolução do CNPE No. 7 de 11 de abril de 2017, que trouxe significantes impactos em nossa cadeia produtiva de fornecedores.
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Fernando Haddad
O povo brasileiro, mais precisamente os 13,2 milhões de desempregados, anseia por definições e num possível encaminhamento da faixa presidencial a Haddad, espera-se que o tão falado conteúdo nacional volte a patamares que alavanquem o desenvolvimento do mercado, além de se apoiarem na lembrança da campanha do primeiro mandato de Lula (2003) quando trouxe de volta para o país contratos de construção, por exemplo, das plataformas P51 e P52.
Bom, esse seria o ponto positivo, porém o negativo seria o medo de que tal retomada da indústria naval e com muitos contratos a serem negociados, trouxesse de volta o fantasma da corrupção, depois de todo o esforço da operação lava jato realmente não seria bom ver o país voltar a trilhar por caminhos tão indesejados como estes que passamos nos últimos 4 anos.
Jair Messias Bolsonaro
Em um outro cenário, com Bolsanaro subindo a rampa do planalto no dia 1 de Janeiro de 2019 como presidente, a se julgar pelo plano de governo, espera se a privatização da Petrobras para que haja livre concorrência o mercado interno, barateando os custos dos combustíveis e seus insumos, com o estado voltado para as áreas de educação, saúde e segurança, teríamos, enfim, a eficiência tão sonhada pelos brasileiros.
O lado negativo é que sem a intervenção do estado espera se a aprovação dos já existentes pedidos de revisão do conteúdo local (para baixo conforme seu plano de governo) por petroleiras vencedoras das licitações e porque não dizer até o aumento significativo desses pedidos. A repetição do atual cenário em que onde a japonesa MODEC vencedora do campo de Libra contratou apenas um modulo de topside no Brasil (no Brasfels em Angra dos Reis) é um pesadelo que os trabalhadores da indústria naval não querem continuar a ter em um novo governo.
Seja Haddad ou bolsonaro, em 2019 mais uma vez o brasileiro se enche de esperança de ter uma indústria de óleo e gás mais forte, um país mais forte, já que a força de nossa democracia está cada vez mais comprovada.