Uma das principais discussões no FMM é a adoção de práticas ESG no setor de óleo e gás. O BNDES visa destinar recursos de financiamento para empreendimentos sustentáveis na indústria naval.
Para essa quarta-feira, (03/05), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está investido na busca pela sustentabilidade na retomada da indústria naval. O órgão estuda critérios ambientais para o financiamento de embarcações e estaleiros no Fundo de Marinha Mercante (FMM). O objetivo é impulsionar o crescimento do ramo junto aos critérios ESG, cada vez mais necessários no contexto de expansão do setor naval global.
BNDES discute no FMM novos critérios ambientais na retomada da indústria naval brasileira ao longo dos próximos anos
O BNDES está avaliando critérios ambientais para financiar embarcações destinadas ao setor de óleo e gás.
O objetivo é impulsionar a retomada da indústria naval do país, bandeira defendida pelo governo federal e conta com apoio de petistas no Congresso Nacional.
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Dentre as diretrizes discutidas pelo FMM está a estabelecimento de critérios de impacto ambiental.
A chefe do Departamento de Gás, Petróleo e Navegação do BNDES, Elisa Salomão Lage, afirmou em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle que a sustentabilidade tem sido o norte das conversas dentro do FMM para guiar a destinação de recursos para estaleiros e embarcações.
A ideia é impulsionar os projetos sustentáveis na indústria naval brasileira ao longo dos próximos anos.
O banco está preocupado em mapear ações com foco em ESG no setor de óleo e gás. Dessa forma, ele planeja financiar embarcações verdes para renovar a frota em operação. Atualmente, 12% das embarcações têm mais de 20 anos, segundo a diretora.
Atualmente, o FMM é administrado pelo Ministério dos Transportes, por meio do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), do qual o BNDES faz parte.
Além da construção ou modernização de embarcações mais eficientes, as discussões em andamento no FMM também incluem serviços de desmantelamento e descomissionamento.
Elas incluem critérios de impacto ambiental, em estaleiros, infraestrutura para indústria naval, demanda para plataformas de petróleo e gás e novas oportunidades no setor de energia eólica offshore.
Dessa forma, o crescimento desse mercado pode ser unido à implementação das práticas ESG na indústria naval brasileira.
Avaliação de novos critérios ambientais pelo Banco Nacional no FMM pode impulsionar mercado da indústria naval em âmbito internacional
O setor de óleo e gás tem grande importância para a economia brasileira, sendo responsável por grande parte das exportações e empregos no país.
Porém, as atividades relacionadas a este setor também são conhecidas por gerar impactos ambientais significativos, como a poluição do ar e da água, a perda de biodiversidade e a emissão de gases de efeito estufa.
Por essa razão, a inclusão de critérios ambientais no financiamento de embarcações para o setor de óleo e gás pelo BNDES é uma medida importante e positiva, que pode contribuir para a redução desses impactos.
Ao exigir que as embarcações atendam a critérios de eficiência energética e redução de emissões, por exemplo, o banco pode estimular a modernização da frota e a adoção de tecnologias mais limpas, além de adequar o mercado às demandas atuais.
“A gente nota que essa demanda que começa a surgir tem sido por embarcações mais eficientes, do ponto de vista de consumo de combustíveis e redução de emissões”, destaca Elisa.
Além disso, a inclusão de critérios ambientais também pode ser vista como uma forma de aumentar a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional, onde cada vez mais se valoriza a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental.
Dessa forma, o que se espera é que o BNDES continue se esforçando para incluir ainda mais as práticas ESG nos projetos do FMM na indústria naval brasileira.