BNDES vai coordenar pacote de medidas do governo federal contra sobretaxa dos EUA, com crédito emergencial de R$ 3 bilhões e promessas de agilidade.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou que o banco vai coordenar a aplicação das novas medidas do governo federal para reduzir os impactos da sobretaxa imposta pelos Estados Unidos às exportações brasileiras.
A peça central do pacote é uma linha de crédito de aproximadamente R$ 3 bilhões, com recursos do Fundo de Garantia à Exportação (FGE).
No entanto, os detalhes sobre prazos e juros ainda serão definidos pela equipe econômica em Brasília.
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Promessa de Agilidade
Segundo o Exame, durante a apresentação dos resultados do segundo trimestre do BNDES, Mercadante afirmou que o pacote trará “surpresas importantes” e condições de crédito mais atrativas.
Segundo ele, o banco está pronto para agir com rapidez assim que o presidente Lula definir os parâmetros finais.
Orientação às empresas
Mercadante destacou que as empresas devem se preparar para acessar rapidamente a linha emergencial.
Ele orientou que as companhias procurem os bancos comerciais com os quais já possuem relacionamento, porque isso pode acelerar o desembolso.
Além disso, reforçou que os critérios para acesso serão definidos pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e pela Receita Federal, responsáveis por avaliar as perdas de exportação.
O Papel do FGE
O Fundo de Garantia à Exportação possui patrimônio de R$ 53,8 bilhões e registrou lucro de R$ 1,7 bilhão no primeiro semestre de 2024.
Criado em 1997, o fundo cobre o Seguro de Crédito à Exportação, que garante os financiamentos de bens e serviços destinados ao mercado externo.
O governo federal também planeja uma reforma estrutural no FGE, para ampliar seu uso como fonte de recursos em operações de crédito mais baratas para os setores mais atingidos pelo tarifaço americano.