Modelos de diferentes marcas se destacam no mercado de usados não só pelo design e desempenho, mas também pelos altos custos de manutenção, peças raras e desafios logísticos que podem surpreender compradores desavisados.
Quatro modelos populares no mercado de segunda mão reúnem exatamente o que o comprador mais teme: manutenção complexa, peças difíceis e contas que estouram o orçamento.
Em comum, são carros usados com manutenção cara que exigem planejamento já na etapa de pesquisa.
Há relatos de custos elevados e histórico de recalls que pedem atenção redobrada.
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E um alerta necessário: não há comprovação pública recente de “bateria de R$ 70 mil” no Ford Fusion Hybrid no Brasil; valores de referência disponíveis para o componente de alta tensão ficam em torno de R$ 32,5 mil a R$ 40 mil, sujeitos a variação cambial e disponibilidade, além de a bateria ter garantia de 8 anos ou 160.000 km.
Por que alguns usados pesam mais no bolso
Tecnologias específicas, como sistemas híbridos e suspensão a ar, menor volume de vendas e rede limitada de oficinas especializadas elevam o custo de peças e mão de obra.
Quando o modelo já saiu de linha, a reposição fica ainda mais lenta e cara.
Na prática, é onde nascem boa parte dos carros usados problemáticos.
Verificar recalls e o histórico de serviços reduz riscos e ajuda a antever despesas.
Ford Fusion Hybrid (2013–2020)
O que encarece
A estrela do conjunto é a bateria de alta tensão, item caro e que demanda mão de obra qualificada para diagnóstico e troca.
Fontes públicas no Brasil indicam cifras entre R$ 32,5 mil e R$ 40 mil para o conjunto da bateria do Fusion Hybrid, com variação segundo concessionários e câmbio.
A garantia de fábrica para a bateria é de 8 anos/160.000 km, o que protege muitos exemplares, mas não todos. É crucial checar o prazo remanescente.
O que checar antes da compra
Confirme o estado da bateria de tração com scanner apropriado e laudo. Avalie o histórico de revisões e intervenções no sistema híbrido.
Consulte o manual técnico para entender a arquitetura do sistema, incluindo ar-condicionado e módulos elétricos alimentados pela bateria de alta tensão.
Se a economia de combustível compensa, quanto custa repor a bateria fora de garantia? Esse cálculo define se o Fusion Hybrid entra ou sai da sua lista de carros usados com manutenção cara.
Land Rover Discovery 4 (2010–2016)
O que encarece
O SUV britânico é referência em conforto e capacidade fora de estrada, mas a complexidade do conjunto — com suspensão pneumática, transmissão robusta e motorizações diesel — eleva custos de peças e mão de obra.
Há campanhas de recall que ilustram o nível de atenção exigido, como a correção do sensor de posição do virabrequim, que pode causar falha e desligamento do motor, e a verificação do engate para reboque.
O que checar antes da compra
Valide todas as campanhas de recall. Peça histórico de serviços documentado. Entre proprietários e oficinas, há relatos de manutenções trabalhosas em correias e periféricos dos motores diesel.
Verifique se serviços de grande porte já foram feitos, com notas e peças especificadas.
Você tem rede de confiança e verba reservada para um dos carros usados problemáticos mais desejados do país?
Chevrolet Captiva (2008–2017)
O que encarece
Importado do México desde 2008, o Captiva seduz pelo conforto e pelos motores V6 nas primeiras versões.
O câmbio automático de seis marchas dos V6 tem defeito crônico mapeado, com trancos, demora nas trocas e até quebras. Além disso, consumo elevado pesa no uso diário.
O que checar antes da compra
Prefira unidades 2.4 (quatro cilindros) em bom estado e com prova de manutenção. No test-drive, observe qualquer tranco nas trocas e ruídos anormais da transmissão e da suspensão.
Pergunta-chave
Você aceita abrir mão do V6 para sair da zona dos carros usados com manutenção cara?
Fiat 500 (2010–2017)
O que encarece
O design icônico não revela um bastidor: a pós-venda deficiente e a escassez de peças em alguns lotes, especialmente do 500 polonês, elevam o risco de imobilização do carro.
Guias de usados alertam para coluna de direção que pode exigir troca completa, além de cuidados com versões Dualogic e com a suspensão.
O que checar antes da compra
Confirme a origem do chassi (polonês ou mexicano) e prefira carros com histórico de manutenção documentado. Verifique eventuais recalls do seu exemplar. Faça inspeção detalhada da direção, do teto solar e da eletrônica.
Você tem paciência e orçamento para eventuais filas de peça e mão de obra em um dos carros usados problemáticos mais charmosos do mercado?
Como decidir e economizar de verdade
Faça uma planilha honesta de peças críticas, como bateria de tração, câmbio, suspensão pneumática e direção elétrica.
Inclua preços reais ou faixas verificadas publicamente. Avalie recalls pendentes e garantias remanescentes, especialmente no caso de híbridos.
Se não for possível confirmar valores de reparo essenciais, como o preço atual da bateria do Fusion, considere outro modelo.
Sempre que possível, leve o carro a uma oficina especializada antes de fechar negócio. Em quais desses casos você ainda toparia arriscar — e por quê?
Não faz muito tempo, e um carro bem cuidado durava tranquilamente 20 anos ou até bem mais.
Hoje são feitos para durarem 8 anos. Em breve 5, 4 ou menos.
Pobre povo das dores…
Quem viver verá.
Por essas e outras que o “fusca” continua tendo seu público fiel!
A tecnologia sempre foi forte aliada da simplificação e queda no valor de qquer peça mecânica, e não somente nos veículos automotores.
O problema no nosso país é a indesejável e sempre presente ” cultura ” da ganância dos fornecedores e vendedores.
Os exemplos disso são fartíssimos e não são ” coisa de agora “, isso sempre aconteceu por aqui, mesmo qquer pequena peça de ” fusca ” no Brasil sempre foi super precificada, desde os anos 70 revistas e jornalistas especializados constatam isso e parece ficar cada vez pior, perdemos todos… .
Errado,o problema do Brasil sempre foi e sempre vai ser imposto sobre o consumo.
Brasil possui a maior carga tributária do mundo,mas a culpa é do empresário malvado que quer lucrar ,como ele ousa ?,bom mesmo é o sapato de lula que custa 10 mil.
Exemplo rápido , tenho um C4 cactus aro 17 , pneu original custa 800 Reais ,mais da metade do salário mínimo,nos EUA no ela Wal Mart custa 76 dólares ,e meio dia de um trabalhador americano braçal .
Desculpa furar sua bolha.
Não sei onde encontrou esse preço, coloquei 4 no meu kicks que creio que seja o mesmo 205. 55. 17. Brugestone por 2400. Se converter vai ficar quase igual aqui no Brasil.
Converter mesmo pq lá eles ganham em reais tbm né… nosso problema é excesso de impostos!
Não se converte moeda, esse é o erro do brasileiro, querer comparar e converter o dólar 😂