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Engenheiro alerta que o tempo de banho e a falta de manutenção elétrica estão entre os principais fatores que elevam a conta de energia nas residências brasileiras.
A conta de energia segue entre os gastos mais pesados do orçamento doméstico, e parte desse impacto vem de hábitos cotidianos. O chuveiro elétrico, presente em grande parte dos lares brasileiros, é um dos principais vilões: seu alto consumo de potência para aquecer a água em poucos segundos faz com que cada minuto extra no banho pese no bolso do consumidor.
De acordo com o portal uol, o engenheiro eletricista Alan Henn, reduzir apenas dois minutos do banho diário pode gerar uma economia significativa. Em uma casa com quatro pessoas, essa mudança representa cerca de uma hora a menos de uso por mês o suficiente para economizar até R$ 300 por ano. Pequenos ajustes de rotina, quando somados, produzem resultados expressivos na redução do consumo elétrico.
O chuveiro e o peso invisível no orçamento
O chuveiro elétrico pode responder sozinho por até 25% da conta mensal de energia. Seu consumo elevado ocorre porque ele transforma eletricidade diretamente em calor, exigindo uma corrente intensa em pouco tempo.
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Por isso, quanto mais longo o banho, maior o desperdício.
Segundo o especialista, um banho de dez minutos diários pode custar centenas de reais ao longo do ano.
Além de reduzir o tempo de banho, a troca de lâmpadas antigas também tem efeito direto no consumo: lâmpadas incandescentes gastam até sete vezes mais que as fluorescentes ou de LED, e continuam sendo encontradas em residências de todo o país.
Manutenção e eficiência energética
Outro ponto de atenção é a falta de manutenção periódica em equipamentos de alto consumo, como ar-condicionado, geladeiras e o próprio chuveiro.
“Revisões a cada dois anos garantem eficiência e evitam desperdícios”, explica Henn. Quando filtros estão sujos, resistências desgastadas ou vedadores comprometidos, o aparelho precisa de mais energia para funcionar, o que se reflete diretamente na fatura.
Esses cuidados técnicos, somados à mudança de hábitos, compõem uma estratégia simples de eficiência energética doméstica.
Ajustar o termostato do ar-condicionado, desligar aparelhos da tomada quando não estiverem em uso e evitar o modo “stand by” em televisores e roteadores são atitudes que ajudam a aliviar o consumo invisível aquele que acontece mesmo quando o equipamento parece desligado.
Para o engenheiro, a conta de energia mais baixa é o reflexo da disciplina diária.
O consumidor que observa os próprios hábitos e entende o funcionamento de seus equipamentos consegue identificar desperdícios e fazer ajustes pontuais sem abrir mão do conforto.
A eficiência energética doméstica não depende apenas de grandes investimentos, mas de uma rotina mais atenta.
Um banho mais curto, uma lâmpada mais moderna e um eletrodoméstico revisado são ações simples que, somadas, constroem uma economia real ao longo do ano.
Você já tentou reduzir o tempo do banho ou revisar seus aparelhos para economizar energia? Deixe seu comentário e conte qual mudança fez diferença na sua conta de luz.
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