1. Início
  2. / Curiosidades
  3. / Banco erra e deposita R$ 2 milhões na conta de corretor em Minas; ele corre à agência, registra BO e devolve tudo após ‘susto milionário’; relembre o que aconteceu em 2018
Localização MG Tempo de leitura 5 min de leitura Comentários 0 comentários

Banco erra e deposita R$ 2 milhões na conta de corretor em Minas; ele corre à agência, registra BO e devolve tudo após ‘susto milionário’; relembre o que aconteceu em 2018

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 24/10/2025 às 15:37
Corretor de Minas descobre R$ 2 milhões por engano na conta, aciona o banco e devolve tudo após susto milionário. Caso virou exemplo.
Corretor de Minas descobre R$ 2 milhões por engano na conta, aciona o banco e devolve tudo após susto milionário. Caso virou exemplo.
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

Um depósito inesperado de R$ 2 milhões surpreendeu um corretor de imóveis em Minas Gerais e desencadeou uma sequência de ações que se tornou exemplo de conduta em casos de crédito bancário indevido. O episódio segue sendo citado em reportagens anos depois.

Uma notificação bancária inesperada e um saldo fora da realidade da maioria dos correntistas deram origem a um episódio que chamou atenção pela forma como foi conduzido.

O caso se tornou referência em reportagens sobre erros de crédito bancário e é lembrado como exemplo prático do que fazer quando um valor expressivo aparece por engano em uma conta.

O início do caso

Ao consultar o aplicativo do banco, um corretor de imóveis de Montes Claros (MG) percebeu a entrada de R$ 2 milhões.

Sem realizar movimentações, ele procurou imediatamente a agência para informar o ocorrido.

Segundo reportagens publicadas na época, o cliente buscou orientação de funcionários e foi instruído a formalizar a ocorrência junto às autoridades.

Logo em seguida, ele registrou um boletim de ocorrência relatando o crédito indevido.

A medida é recomendada por advogados e especialistas do setor financeiro como forma de documentar a boa-fé e criar registro oficial sobre a origem e o destino do dinheiro.

Providências adotadas

De acordo com os relatos disponíveis, o correntista seguiu uma sequência considerada adequada em situações de depósito por engano: não movimentar o valor, avisar a instituição financeira e registrar a ocorrência.

Após a apuração, o banco confirmou que o montante pertencia a uma empresa de comércio eletrônico e que havia sido transferido para a conta do corretor por equívoco operacional.

Com a confirmação, foi realizado o estorno integral.

Não há registro de bloqueio prolongado da conta nem de pendências posteriores.

Conforme as matérias publicadas, a devolução ocorreu de forma rápida e sem necessidade de ação judicial.

Importância da comunicação imediata

Segundo especialistas em direito bancário, a comunicação rápida à instituição e às autoridades é fundamental para evitar implicações legais.

O boletim de ocorrência serve como prova de que o correntista agiu corretamente e de que o depósito não foi utilizado.

Além disso, o registro ajuda a instituição a rastrear o erro e reverter o valor ao verdadeiro titular.

Em nota genérica sobre esse tipo de situação, entidades representativas do setor financeiro costumam reforçar que a cooperação do cliente é decisiva para o desfecho célere de casos semelhantes.

Origem do valor e falha operacional

As reportagens que revisitaram o caso indicam que a quantia pertencia a uma empresa de e-commerce, mas não detalham a falha que levou ao crédito indevido.

O nome da instituição financeira responsável também não foi divulgado.

Segundo fontes consultadas por veículos de imprensa à época, a reversão ocorreu após verificação interna e confirmação do erro.

Não há registros públicos de disputa entre o correntista e o banco ou de questionamentos quanto à devolução.

A ausência de conflito, de acordo com advogados especializados, costuma agilizar o processo de correção.

Repercussão e retomada do assunto

O caso ganhou espaço em veículos nacionais que reuniram episódios de “depósitos milionários por engano”.

Nessas compilações, o de Montes Claros aparece como exemplo de resolução rápida, sem uso indevido do valor.

As publicações mantêm a ênfase no procedimento adotado e evitam especulações sobre os bastidores da falha.

A história continuou a circular porque ilustra um cenário que pode ocorrer com qualquer correntista.

Segundo especialistas em segurança bancária, a digitalização do sistema financeiro ampliou o número de transações eletrônicas e, consequentemente, a chance de falhas pontuais.

Ainda assim, a ocorrência de erros desse porte é considerada rara.

Comparações com outros casos

Casos semelhantes registrados em outras partes do país tiveram desfechos diferentes.

Em algumas situações, os titulares das contas tentaram utilizar o dinheiro recebido e enfrentaram bloqueios judiciais ou processos por apropriação indébita.

O episódio de Montes Claros, por outro lado, não gerou desdobramentos dessa natureza, conforme os registros consultados.

Juristas ouvidos por reportagens à época destacaram que, quando o cliente coopera com o banco, a correção tende a ocorrer de forma administrativa.

Já quando há uso indevido do recurso, as instituições financeiras podem recorrer à Justiça para reaver o valor e responsabilizar o titular da conta.

Procedimentos internos dos bancos

Segundo informações públicas de bancos e órgãos do setor, o procedimento de correção de crédito indevido envolve auditoria interna para identificar a origem da quantia e confirmar a legitimidade do estorno.

Em geral, a operação é revertida após verificação documental e sem impacto duradouro para o cliente, desde que não haja movimentação irregular do valor.

No caso de Montes Claros, o histórico acessível indica que a devolução seguiu esse protocolo.

Não há menção a litígios, bloqueios ou investigações adicionais relacionados ao episódio.

Pontos sem confirmação pública

Apesar da ampla repercussão, algumas informações não foram detalhadas nas reportagens.

Não se sabe o nome do banco responsável pelo crédito incorreto, a identidade da empresa de e-commerce envolvida ou o tipo de erro técnico que originou o depósito.

Também não há divulgação do número do boletim de ocorrência.

As informações disponíveis concentram-se nas providências adotadas pelo cliente e no resultado do estorno.

Relevância e lições práticas

Segundo especialistas em comportamento financeiro, o caso continua a ser lembrado porque demonstra a importância da transparência e da comunicação imediata com a instituição.

O procedimento adotado — não movimentar o dinheiro, procurar o banco e registrar o BO — segue como orientação padrão para esse tipo de situação.

O episódio também reforça a necessidade de atenção constante ao extrato bancário e à origem dos créditos recebidos.

Em um ambiente digital, falhas podem ocorrer, mas a conduta correta tende a evitar complicações legais e preservar o histórico do cliente.

Se um valor expressivo aparecesse por engano na sua conta, você saberia qual seria o primeiro passo a tomar?

Banner quadrado em fundo preto com gradiente, destacando a frase “Acesse o CPG Click Petróleo e Gás com menos anúncios” em letras brancas e vermelhas. Abaixo, texto informativo: “App leve, notícias personalizadas, comentários, currículos e muito mais”. No rodapé, ícones da Google Play e App Store indicam a disponibilidade do aplicativo.
Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas e também editor do portal CPG. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x