Retomada da produção de petróleo na Bahia receberá aportes bilionários: Petrobras, PetroRecôncavo e Stanley Oil estão envolvidas e farão investimentos na Bahia que chegam atingem até R$ 4 bilhões
O processo de retomada de investimentos na Bahia com foco na produção de óleo e gás em áreas terrestres, chamadas de onshore, receberá aportes de empresas como Petrobras, PetroRecôncavo e Stanley Oil, que podem chegar aos R$ 4 bilhões. Apenas a estatal (Petrobras) planeja investir R$ 2 bilhões nos campos maduros e está com quatro sondas de grande porte, perfurando poços em vários campos. Entenda a retomada da produção de petróleo na Bahia.
Investimentos na Bahia partem da Petrobras, PetroRecôncavo e Stanley Oil
Para a retomada da produção de petróleo na Bahia, a Petrobras está perfurando nos campos de Araçás, Fazenda Azevedo, Massapê, Taquipe, Fazenda Boa Esperança, entre outros, com investimentos que ultrapassam os R$ 1 bilhão.
A empresa Stanley Oil, por sua vez, assinará um protocolo de intenções para a instalação de uma refinaria de petróleo na cidade de Alagoinhas. Os investimentos na Bahia iniciais serão de R$ 500 milhões, podendo alcançar os R$ 1 bilhão e gerando cerca de 300 empregos imediatamente.
-
Energisa aponta gás natural como solução energética para data centers no Brasil
-
IBP celebra isenção dos EUA para petróleo e gás brasileiro e destaca importância no comércio bilateral
-
Mega gasoduto de Uberaba de 300 KM impulsionará industrialização no Triângulo Mineiro até 2030
-
Setor energético comemora: Brasil fura bloqueio tarifário e garante acesso total ao mercado americano
Já a PertroRecôncavo, por outro lado, para a retomada da produção de petróleo na Bahia, anunciou um investimento em uma nova unidade de processamento de gás natural no estado. O local escolhido para receber a nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) da empresa é o distrito de Miranga, em Pojuca, um dos mais importantes polos de produção de petróleo do estado.
A empresa está anunciando investimentos na Bahia de R$ 400 milhões, incluindo também a construção de sua segunda unidade de tratamento de gás no estado.
Os municípios envolvidos no investimento da Petrobras, PetroRecôncavo e Stanley Oil são impactados pelas atividades de óleo e gás, com o aumento da renda, da massa salarial e do pagamento de royalties.
Encontro Regional do Setor de Petróleo e Gás para investimentos na Bahia
O 1º Encontro Regional do Setor de Petróleo e Gás, evento organizado pela Prefeitura Municipal de Alagoinhas nesta quinta (13), sinaliza a retomada da produção de petróleo na Bahia através de empresas como Petrobras, PetroRecôncavo e Stanley Oil.
O plano de investimentos na Bahia da Petrobras foi apresentado por Stênio Galvão, gerente executivo de Terras e Águas Rasas, que reafirmou o interesse da empresa em potencializar as atividades do setor no estado, abrangendo produção, manutenção e responsabilidade social.
Galvão anunciou a contratação de três novas sondas de perfuração para a retomada da produção de petróleo na Bahia, que prevê, para os próximos 5 anos, a perfuração de 100 novos poços de petróleo e gás e o aumento do número de sondas de produção de 13 para 23 unidades, além da formação de uma nova equipe de exploração para atuar no estado, buscando novas concessões e áreas de exploração.
Investimentos na Bahia também focam na qualificação profissional
Com a retomada da produção de petróleo na Bahia, com investimentos da Petrobras, PetroRecôncavo e Stanley Oil, o Senai Bahia também apresenta uma proposta para formar mão de obra qualificada para o setor, com cursos gratuitos para os alunos, custeados pelos municípios e empresas.
A pretensão inicial é formar mil profissionais para atuação nas indústrias do setor de petróleo em Alagoinhas, e região, com formações como torrista, sondador, plataformista e segurança de processos.
Segundo Ginmarco Furlini, coordenador de Mercado do Senai BA, o foco é que haja o crescimento, tanto das cidades, como das indústrias do estado. Para isso, a instituição seguirá lado a lado com o setor público e as empresas, para atender a demanda de mão de obra que existe, num projeto que tem um viés social.