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Bahia à beira do colapso logístico! Paralisação de trechos ferroviários pode prejudicar economia, indústria e empregos, com impactos devastadores no transporte e investimentos

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 28/09/2024 às 13:10
Bahia pode enfrentar um colapso logístico com a paralisação de trechos ferroviários. Impactos na economia, indústria e empregos são iminentes.
Bahia pode enfrentar um colapso logístico com a paralisação de trechos ferroviários. Impactos na economia, indústria e empregos são iminentes.

Possível paralisação de trechos da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) coloca a economia baiana em risco. A indústria e os empregos locais podem sofrer graves consequências se os trechos forem descontinuados, afetando a competitividade do estado.

A Bahia está à beira de um colapso logístico, e a situação é alarmante.

Com a possível descontinuação de trechos da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), as indústrias locais e a economia baiana podem sofrer consequências severas.

No entanto, o verdadeiro impacto dessa decisão ainda está sendo debatido.

A renovação da concessão da FCA pela VLI, que está sendo discutida em audiências públicas entre 30 de setembro e 4 de outubro de 2024, traz incertezas que preocupam toda a cadeia produtiva do estado.

Bahia pode perder conexão ferroviária estratégica

Segundo a proposta da VLI, empresa responsável pela administração da Ferrovia Centro Atlântica, trechos que conectam a Bahia a estados como Minas Gerais e Sergipe podem ser descontinuados.

A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) se mostrou preocupada, destacando que a interrupção desses trechos pode impactar negativamente a logística e a produção industrial da região.

Trechos críticos ameaçados

De acordo com a VLI, dos 7.220 km de malha ferroviária sob concessão, 2.132 km podem ser devolvidos ao governo, dos quais 291 km pertencem à Bahia.

O trecho entre Bonfim e Petrolina, além de Alagoinhas a Propriá, está entre os mais ameaçados.

Essa situação alarmante coloca em risco o escoamento de produtos essenciais, como os do setor de mineração, comprometendo a competitividade da Bahia no cenário nacional.

Impactos econômicos e logísticos graves para a Bahia

O presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, alertou sobre o risco de prejuízos incalculáveis para a economia baiana.

Ele ressaltou que “o que está em jogo é a interligação da Bahia pela via ferroviária com outros centros importantes” e que a descontinuação dos trechos estratégicos pode enfraquecer a capacidade do estado de transportar sua produção.

Essa decisão também ameaça o funcionamento futuro da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), que ainda está em fase de planejamento.

Conforme Passos, “a interrupção da operação da FCA na Bahia abre caminho para a perda de cargas do trecho FIOL Barreiras/Mara Rosa”, comprometendo o desenvolvimento logístico da região.

A necessidade de investimento público

A FIEB defende que a renovação da concessão deve garantir a manutenção da operação no trecho baiano até que o governo defina um novo modelo operacional.

Isso envolve a realização de investimentos públicos para melhorar as condições da ferrovia, especialmente porque o atual cenário dificulta a atração de investidores privados.

Segundo a FIEB, “não será possível atrair um investidor privado para operar, baseado nas condições atuais”.

A solução proposta inclui o uso de recursos do Capex (despesas de capital), conforme proposto pela VLI, para garantir melhorias e viabilidade operacional.

Propostas para evitar o colapso logístico

Para evitar um colapso logístico que afete a economia e a indústria da Bahia, a FIEB sugere medidas urgentes, como a garantia de que o trecho entre Corinto (MG) e Campo Formoso (BA) continue operando até a definição de um novo operador.

Além disso, a federação defende a destinação de recursos para a modernização desse trecho, aumentando sua velocidade e eficiência, e a garantia da funcionalidade dos trechos da FIOL, assegurando que as cargas continuem a chegar aos portos da Baía de Todos os Santos.

Essas propostas buscam preservar a competitividade do estado no setor logístico e garantir que as operações ferroviárias continuem sendo um pilar fundamental da economia baiana.

Qual será o futuro logístico da Bahia?

O que acontecerá se os trechos ferroviários realmente forem paralisados? A Bahia corre o risco de se tornar uma ilha isolada logisticamente, com impactos diretos na economia, indústria e empregos.

Será que o governo e as autoridades estão preparados para lidar com as consequências dessa possível paralisação?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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