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B-2 Spirit: bombardeiro invisível de US$ 2 bilhões, com alcance de 11 mil km e autonomia de 37 horas, segue exclusivo dos EUA após 35 anos em operação

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 07/09/2025 às 19:58
O B-2 Spirit, primeiro bombardeiro stealth do mundo, continua sendo o avião mais caro da história da aviação: cada unidade custou mais de US$ 2 bilhões, mas apenas 21 exemplares foram produzidos — e todos pertencem exclusivamente aos Estados Unidos.
O B-2 Spirit, primeiro bombardeiro stealth do mundo, continua sendo o avião mais caro da história da aviação: cada unidade custou mais de US$ 2 bilhões, mas apenas 21 exemplares foram produzidos — e todos pertencem exclusivamente aos Estados Unidos.
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Com alcance de 11 mil km e autonomia de 37 horas, o B-2 Spirit continua sendo o bombardeiro mais caro e secreto da história, segundo o especialista Fernando de Borthole.

O B-2 Spirit é considerado o avião mais caro da história da aviação militar: cada unidade ultrapassou os US$ 2 bilhões em valores corrigidos. Mesmo com tamanho investimento, apenas 21 aeronaves foram produzidas, todas de uso exclusivo dos Estados Unidos.

Segundo o analista militar Fernando de Borthole, o B-2 Spirit é um dos maiores símbolos da Guerra Fria e continua até hoje como peça-chave da estratégia aérea americana, mesmo após 35 anos em operação.

O nascimento do bombardeiro invisível

Desenvolvido no fim da década de 1970 e apresentado oficialmente em 1989, o B-2 Spirit foi criado para penetrar as defesas soviéticas durante a Guerra Fria, utilizando tecnologia furtiva pioneira.

Seu design em forma de asa voadora e o uso de materiais que absorvem ondas de radar reduzem sua detecção a níveis quase insignificantes, comparáveis a uma simples abelha.

Fernando de Borthole explica que o B-2 não foi pensado para velocidade, mas para invisibilidade estratégica, permitindo ataques nucleares ou convencionais em território inimigo sem ser detectado.

O preço que mudou a história

O programa original previa centenas de unidades, mas a dissolução da União Soviética em 1991 reduziu a demanda.

Com isso, a produção foi encerrada em apenas 21 aeronaves, cada uma custando mais de US$ 2 bilhões.

Esse valor exorbitante fez do B-2 um marco no debate sobre gastos militares dos EUA, ao mesmo tempo em que consolidou sua imagem de “avião intocável”, reservado para missões críticas e de alta complexidade.

Alcance e autonomia inéditos

Entre as características técnicas mais impressionantes, o B-2 Spirit tem alcance de 11 mil quilômetros sem reabastecimento e já realizou missões de até 37 horas ininterruptas graças ao reabastecimento aéreo.

Sua capacidade de transportar bombas convencionais ou nucleares o coloca como peça central do arsenal estratégico norte-americano.

Mesmo sendo um avião subsônico, voando em torno de 900 km/h, sua missão nunca foi o combate aéreo, mas a penetração em áreas altamente defendidas.

Atualizações e relevância após 35 anos

Apesar de ter sido concebido nos anos 1980, o B-2 Spirit permanece em operação devido a constantes atualizações eletrônicas e estruturais, que garantem sua relevância estratégica.

Para Fernando de Borthole, o segredo do sucesso do B-2 é a combinação de design inovador e manutenção contínua, que o mantém competitivo mesmo diante de novas tecnologias.

Ainda hoje, o bombardeiro desperta curiosidade ao ser usado em operações reais, reforçando seu caráter de “avião lendário”.

Exclusividade americana e o futuro com o B-21 Raider

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Nenhum outro país opera um bombardeiro furtivo semelhante.

China e Rússia têm programas em andamento, mas nenhum alcançou o mesmo nível de maturidade operacional.

Atualmente, os Estados Unidos já desenvolvem o B-21 Raider, planejado para ser mais moderno e menos custoso.

Ainda assim, o B-2 Spirit segue como símbolo máximo do poder aéreo americano, carregando tanto prestígio quanto polêmica por seu custo bilionário.

Na sua opinião, o B-2 Spirit justifica seu custo bilionário por ser uma arma estratégica incomparável ou representa um excesso nos gastos militares dos EUA? Acha que o novo B-21 Raider conseguirá substituir sua fama? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem acompanha esse debate na prática.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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