Avião supersônico da NASA X-59, parte da missão Quesst, foi projetado para reduzir o tempo de viagem entre Nova York e Londres para apenas 3 horas e 44 minutos, eliminando o estrondo ensurdecedor que proibiu voos supersônicos sobre terra nos EUA há mais de 50 anos.
O avião supersônico da NASA X-59 está em fase final de testes e promete mudar para sempre o futuro das viagens aéreas. A aeronave, considerada peça central da missão Quesst, foi projetada para atingir velocidades de até 1.600 km/h, o que representa praticamente o dobro de um voo comercial tradicional. Na prática, isso pode reduzir a rota Nova York–Londres de oito para menos de quatro horas.
Mais do que rapidez, o projeto foca em resolver o maior problema dos supersônicos: o estrondo sônico. Enquanto o Concorde, aposentado em 2003, gerava ruídos comparados a explosões, o X-59 deve produzir apenas um som semelhante ao de uma porta de carro batendo ao longe. Esse avanço pode reabrir a possibilidade de voos supersônicos sobre áreas povoadas, proibidos nos Estados Unidos desde 1973.
O segredo está no design do X-59
O formato do avião supersônico da NASA X-59 é decisivo para sua performance.
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Ele possui um corpo cônico, alongado, e asas finas e compridas, que dispersam as ondas de choque em pequenas ondulações.
Esse desenho evita que a pressão sonora se acumule em uma explosão, reduzindo drasticamente o impacto sonoro para comunidades em solo.
Além da aerodinâmica, a NASA realiza testes rigorosos nos sistemas de segurança e propulsão.
Em agosto de 2025, a aeronave foi submetida a uma verificação com hidrazina, substância química usada como sistema reserva para reiniciar o motor em pleno voo.
Essas etapas garantem que o projeto avance para seu voo inaugural com confiabilidade.
Testes em solo e voo inaugural
Os primeiros testes práticos do avião supersônico da NASA X-59 ocorreram em julho, quando a aeronave rodou em baixa velocidade com propulsão própria pela primeira vez.
A fase seguinte será o tão aguardado voo inaugural, previsto para ocorrer na Califórnia, em que o jato deve voar a cerca de 386 km/h em baixa altitude antes de acelerar rumo à quebra da barreira do som.
Segundo a NASA, cada etapa — do táxi ao pouso — é planejada em detalhe para garantir estabilidade e controle em condições variadas.
O sucesso inicial será fundamental para avançar nos ensaios de alta velocidade, que devem validar a promessa de cruzar o Atlântico em apenas 3h44.
Impacto estratégico e futuro da aviação
O avião supersônico da NASA X-59 não é apenas uma aposta tecnológica, mas também estratégica.
Ao reduzir o impacto sonoro, a aeronave pode convencer reguladores a suspender restrições históricas e abrir caminho para uma nova geração de voos comerciais ultrarrápidos.
Isso poderia revolucionar rotas internacionais, encurtando distâncias entre grandes centros econômicos e ampliando a competitividade das companhias aéreas.
Se bem-sucedido, o projeto da NASA pode marcar o início de uma nova era da aviação, comparável à introdução dos jatos comerciais nos anos 1950.
Empresas privadas já observam de perto os resultados para avaliar a viabilidade de modelos derivados do X-59 voltados ao transporte de passageiros.
Com 30,4 metros de comprimento e envergadura de 9 metros, o avião supersônico da NASA X-59 representa um marco na busca por viagens mais rápidas e sustentáveis.
Ao combinar velocidade, inovação aerodinâmica e baixo ruído, a aeronave pode redefinir a experiência de voar em rotas de longa distância.
E você, acredita que o X-59 vai inaugurar uma nova era de voos comerciais ou será lembrado apenas como um experimento tecnológico? Deixe sua opinião nos comentários — sua visão pode ajudar a debater os rumos da aviação do futuro.