Novo bombardeiro de R$ 3,6 bilhões lançado nos Estados Unidos é capaz de transportar armas que nem foram inventadas ainda e está sendo chamado de avião invisível
O B-21, o mais novo bombardeiro furtivo da Força Aérea dos Estados Unidos, foi mostrado ao público na última semana. O avião invisível poderá transportar tanto armas nucleares quanto armas comuns, além de sua capacidade peculiar de transportar armas que ainda nem foram criadas.
Na sexta-feira, 2 de fevereiro, nas instalações da Northrop Grumman na Califórnia, o B-21 Raider foi exibido ao público pela primeira vez desde que foi anunciado. No entanto, detalhes técnicos da aeronave estão sendo mantidos em sigilo por enquanto.
Apesar disso, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse que o avião invisível foi construído usando uma “arquitetura de sistema aberto”. Segundo ele, isso possibilita que a aeronave seja equipada com novos tipos de armamentos em desenvolvimento que ainda nem foram concebidos.
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Há rumores de que avião invisível pode fazer viagem não tripulada, sendo outro grande ponto de diferenciação. Um porta-voz da Força Aérea dos Estados Unidos disse que a aeronave está preparada para a possibilidade de voo não tripulado, mas não houve escolha para essa função no momento.
Em poucas palavras, Austin disse que a aeronave proporcionará avanços consideráveis em relação aos bombardeiros já implantados na frota dos Estados Unidos e acrescentou ainda que: “mesmo os sistemas de defesa aérea mais modernos falhariam em localizar o B-21 no céu”, por esse motivo que a aeronave está sendo considerada um avião invisível.
Este conceito, de acordo com Austin, representa o culminar de cinquenta anos de progresso na tecnologia de baixa observação. Segundo o fabricante, esta aeronave em particular faz parte da “próxima geração de furtividade”.
Estados Unidos pretende ter cerca de 100 aeronaves do modelo B-21, cada uma pode custar mais de US$ 700 milhões, cerca de R$ 3,654 bilhões nas taxas atuais
Já se passaram trinta anos desde que a última aeronave desse tipo foi colocada em produção, e a nova foi projetada para substituir progressivamente as aeronaves que os Estados Unidos pilotaram durante a Guerra Fria. Isso se refere às variantes B-1 e B-2, respectivamente.
De acordo com o BBC e Bloomberg, cada bombardeio pode custar mais de US$ 700 milhões (cerca de R$ 3,654 bilhões nas taxas atuais), e os Estados Unidos pretendem ter uma frota de 100 deles. A iniciativa de construir um avião invisível, comprar e eventualmente operar os B-21 exigiu um investimento total de 203 bilhões de dólares americanos.
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