Direcionando Bilhões para a Futura Energia do Brasil
A indústria de óleo e gás no Brasil planeja mobilizar uma quantia estimada de R$ 102 bilhões em investimentos até 2025, segundo previsões conjuntas da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro) e Deloitte. No entanto, o desembolso desses recursos deve ser guiado por estratégias perspicazes que não apenas otimizem o retorno financeiro, mas também atenuem o impacto ambiental.
Neste artigo escrito por Augusto Borella, diretor de tecnologia da Viasat, INTELIE, abordamos três tendências significativas que estão preparadas para moldar o panorama do setor nos próximos anos.
O Despertar da Transição Energética
A transição energética está reformulando a forma como visualizamos a produção e o consumo de energia. A urgência por fontes de energia mais limpas e sustentáveis, como solar e eólica, está crescendo em um ritmo sem precedentes globalmente, pressionando governos a adotarem políticas que fomentem uma economia de baixa emissão de carbono.
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Em 2022, o ritmo acelerado de mudanças culminou com a aprovação da Lei de Redução da Inflação nos Estados Unidos (IRA), uma ação que disponibiliza bilhões de dólares e incentivos para iniciativas que penalizam grandes emissores.
O Brasil também segue a marcha rumo a práticas mais verdes. Segundo um estudo realizado pelo Observatório do Clima, embora o Brasil seja classificado como o quinto maior emissor de gases de efeito estufa, a previsão é de uma redução de 36% nas emissões até 2030.
Apostando na Revolução Tecnológica
A tecnologia surge como um facilitador chave, ajudando as empresas a maximizar a eficiência na produção de petróleo e a minimizar os custos operacionais. A principal barreira a ser superada reside na integração e na segurança dos dados, os fundamentos da automação de processos e da inteligência artificial (IA).
À medida que as empresas embarcam na jornada da maturidade digital, um primeiro passo é reunir todos os dados em uma única plataforma, seguido por um foco mais acentuado na qualidade dos dados coletados.
Além disso, a interação entre humanos e tecnologia deve ser otimizada, o que implica em investir em estratégias que conectem os profissionais a ferramentas digitais que simplifiquem suas atividades diárias e aumentem sua eficácia.