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Auren Energia acaba de assegurar um financiamento de R$ 199,9 milhões do BNDES. Saiba mais sobre esse investimento.
O valor será crucial para a expansão e modernização de seus parques eólicos no estado do Rio Grande do Norte, consolidando ainda mais a posição da empresa no setor de energias limpas.
A operação visa fortalecer a infraestrutura das Sociedades de Propósito Específico (SPEs) dos projetos Cajuína B19 (23,6 MW) e Cajuína B20 (29,5 MW), que prometem elevar significativamente a capacidade de geração de energia eólica na região.
Investimento verde impulsiona economia potiguar e foco na desalavancagem
O aporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na Auren Energia não apenas reforça o compromisso do Brasil com a transição energética, mas também representa um significativo impulso para a economia potiguar.
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Com o financiamento, a Auren Energia poderá acelerar as obras de recuperação, adequação e modernização nos complexos eólicos Cajuína II, localizados no município de Bodó, que já estão em operação desde o segundo semestre de 2024.
Os recursos serão direcionados especificamente para as SPEs São Ricardo 01 (Cajuína B19), com um investimento previsto de R$ 172.933.846,67, e São Ricardo 02 (Cajuína B20), que receberá R$ 212.725.541,75. Ambos os projetos têm prazo de execução até 1º de julho de 2029.
O financiamento do BNDES é composto por recursos do Fundo Clima (R$ 159,5 milhões) e do programa Finem (R$ 40,4 milhões), demonstrando o alinhamento com iniciativas de desenvolvimento sustentável.
Mateus Ferreira, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Auren Energia, destacou a importância da operação: “reforça nossa disciplina financeira na gestão de capital, com foco em acelerar a desalavancagem da companhia de forma sustentável”, afirmou.
Essa estratégia sublinha o foco da Auren Energia em uma gestão financeira robusta aliada ao crescimento sustentável.
Futuro da energia no nordeste: conectividade e abrangência nacional
A injeção dos R$ 200 milhões do BNDES na Auren Energia sublinha a confiança do setor financeiro no potencial das eólicas no RN.
O Rio Grande do Norte, conhecido por seus ventos constantes e fortes, tem se consolidado como um polo de energia eólica no Brasil, atraindo investimentos e gerando empregos na cadeia produtiva.
A expansão desses parques eólicos não só beneficia o meio ambiente ao reduzir a dependência de fontes fósseis, mas também promove o desenvolvimento regional.
Os parques eólicos Cajuína B19 e B20 estão estrategicamente conectados à subestação Castanha (34,5/500 kV) por uma linha de transmissão de 500 kV de aproximadamente 23 quilômetros.
A partir dessa subestação intermediária, outra linha de transmissão de 500 kV, com cerca de 89 km, leva a energia até a subestação Açu III, garantindo a eficiente escoamento da energia gerada.
A Auren Energia reforça seu papel de liderança e inovação no mercado de energia renovável, posicionando-se à frente das transformações que moldarão o futuro energético do Brasil.
Atuando em nove estados brasileiros, a empresa conta com 39 ativos e uma capacidade instalada total de 8,8 GW, proveniente de fontes eólica, solar e hidrelétrica, consolidando sua abrangência e diversidade na matriz energética nacional.
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