A nova alíquota do ICMS sobre pedidos internacionais abaixo de US$ 50 subirá de 17% para 20%, impactando milhões de brasileiros. Compras de R$ 100 com esse imposto podem custar até R$ 150, pressionando ainda mais as classes C, D e E.
Recentemente, uma nova decisão sobre o aumento do ICMS em compras internacionais trouxe um verdadeiro rebuliço entre consumidores e empresas. A partir de abril de 2025, o imposto em pedidos abaixo de 50 dólares subirá de 17% para 20%. Parece pouco? Para quem compra produtos importados regularmente, o impacto será direto no bolso.
Grandes nomes do e-commerce, como Shein, AliExpress e Amazon, já se preparam para encarar esse cenário. Mas será que os consumidores conseguirão absorver esse aumento?
Por que o aumento do imposto foi implementado?
Os estados brasileiros enfrentam um grande desafio financeiro e viram no aumento do ICMS uma solução para aumentar a arrecadação. Estados como São Paulo, Paraná e Minas Gerais lideraram essa proposta, que busca reforçar os cofres públicos e cobrir déficits fiscais.
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Com os custos crescentes de saúde, educação e segurança pública, os governos estaduais viram no ICMS um caminho rápido para aumentar receitas. Afinal, o imposto é uma das principais fontes de renda dos estados.
Outro ponto é a pressão do mercado nacional. Empresários brasileiros reclamam há tempos da concorrência desleal com produtos importados, que chegam ao país com preços muito abaixo dos praticados por aqui. Para eles, a medida nivela o jogo, mas muitos argumentam que poderia ser ainda mais rigorosa.
Como isso afeta o consumidor final?
Os consumidores, principalmente os de menor poder aquisitivo, serão os mais afetados. A “taxação das blusinhas” promete apertar o orçamento de quem já depende de preços baixos para comprar.
Imagine comprar um produto de R$ 100 no exterior. Atualmente, você paga cerca de R$ 144,50 com impostos e taxas. Com o novo ICMS, o valor subirá para R$ 150. Essa diferença, mesmo parecendo pequena, pesa no orçamento de quem compra regularmente.
Consumidores das classes sociais mais baixas, que representam a maioria dos clientes de plataformas como Shein e AliExpress, terão um acesso mais limitado a produtos importados. O aumento do preço diminui o poder de compra e pode forçar mudanças nos hábitos de consumo.
Reação das empresas do setor
As grandes plataformas de e-commerce já sentem o impacto da mudança. O aumento do imposto gera preocupações não apenas para os consumidores, mas também para as empresas, que poderão perder uma parte significativa de suas vendas.
Empresas internacionais argumentam que o aumento prejudica principalmente os consumidores de baixa renda, que dependem de produtos acessíveis. Há o risco de queda nas vendas, já que muitos compradores podem optar por produtos nacionais ou desistir de compras por completo.
Enquanto isso, lojas como Renner e C&A começam a enxergar novas oportunidades. Com o encarecimento dos produtos importados, consumidores podem migrar para o mercado interno, fortalecendo o varejo nacional.
Oportunidades para o mercado nacional
Se por um lado o aumento do ICMS traz desafios para os consumidores, por outro abre portas para marcas brasileiras crescerem e conquistarem novos públicos.
Empresas locais podem se beneficiar, mas precisam investir em qualidade, preços competitivos e bom atendimento. Essa é a chance de fortalecer o “Made in Brazil” e fidelizar clientes que antes optavam por produtos importados.
Com preços mais altos no mercado internacional, as empresas nacionais têm uma oportunidade de ouro para ampliar sua fatia de mercado. Promoções, estratégias de marketing eficazes e inovação são fundamentais para atrair consumidores.
O aumento do ICMS em compras internacionais é uma medida que divide opiniões. Enquanto os estados buscam equilibrar suas finanças, o consumidor sente o peso no bolso, especialmente os que dependem de preços baixos para consumir.
Como pode esses **** do povo acreditar que ao diminuir as compras internacionais o povo direcionará suas compras para o mercado interno? So na cabeça arrecadatoria desses ****.