Exploração e produção no pré-sal promete atingir a marca de 3,6 milhões de barris de petróleo por dia até 2027!
Após fechar parcerias com a China e os Emirados Árabes, a Petrobras segue com seus planos ambiciosos e está preparada para escrever um capítulo ainda mais grandioso em sua história. Com um investimento estratégico de US$ 64 bilhões para o período de 2023 a 2027, a gigante do petróleo brasileiro planeja instalar 11 novas plataformas na região, impulsionando a produção do pré-sal para patamares impressionantes. Confira a seguir a jornada de crescimento e sucesso da estatal brasileira, revelando como o pré-sal se tornou um dos polos de produção mais importantes do mundo.
Assista o video abaixo e conheça a história do pré-sal
O Renascimento do Pré-Sal: Petrobras promete instalação de 11 novas plataformas até 2027.
Há 15 anos, o Brasil se lançou em uma jornada desafiadora, explorando o pré-sal e desbravando novas fronteiras no setor de petróleo. A Petrobras já colocou em produção duas novas plataformas desde dezembro de 2022, e a terceira está prestes a entrar em operação ainda este ano. Esses são apenas os primeiros passos de um ambicioso plano que prevê a instalação de 11 novas plataformas até 2027.
A Petrobras não está economizando esforços quando se trata de investir no pré-sal. De todo o orçamento de US$ 64 bilhões destinados a investimentos em exploração e produção no período de 2023 a 2027, 67% serão direcionados para o pré-sal. Esses números impressionantes destacam o compromisso da empresa em explorar plenamente o potencial dessa região.
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Com os projetos em andamento e as unidades já operacionais, a Petrobras projeta uma produção total de 3,1 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) até 2027. Deste montante, 2,4 milhões de boed serão provenientes do pré-sal, representando incríveis 78% da produção total. E, se considerarmos a produção operada, incluindo parceiros, a estimativa é que o pré-sal alcance a marca de 3,6 milhões de boed em 2027.
A parceria entre gigantes: campo de Búzios (o maior campo em águas ultraprofundas do mundo) e Mero o terceiro maior do Brasil
O campo de Búzios se destaca como o maior campo em águas ultraprofundas do mundo. Em apenas cinco anos de operação, atingiu uma produção acumulada de 1 bilhão de boed. Comparativamente, o campo de Marlim, na Bacia de Campos, levou 11 anos para atingir essa marca e o campo de Tupi, no pré-sal, nove anos. Atualmente, Búzios opera com cinco plataformas do tipo FPSO, e o futuro se mostra ainda mais promissor. Das onze novas plataformas planejadas para o pré-sal até 2027, seis serão destinadas a Búzios, solidificando seu papel como um dos principais motores de crescimento da Petrobras.
Localizado no bloco de Libra, na Bacia de Santos, Mero é o terceiro maior campo de petróleo do Brasil, ficando atrás apenas de Tupi e Búzios, ambos no pré-sal da Bacia de Santos. O campo abriga atualmente o FPSO Pioneiro de Libra, com capacidade para produzir até 50 mil barris de petróleo por dia (bpd), além do FPSO Guanabara, que já alcançou seu pico de produção. A Petrobras planeja instalar a segunda plataforma definitiva no campo de Mero, o FPSO Sepetiba, ainda no segundo semestre de 2023, e mais duas unidades até 2025. Essa expansão posiciona Mero como um dos principais ativos da empresa.
Petrobras está empenhada em revitalizar ativos maduros na Bacia de Campos.
Enquanto a Bacia de Santos ganha destaque, a Bacia de Campos também mantém um ritmo de expansão constante. Foi no campo de Jubarte, nesta bacia, que a produção do pré-sal teve início há 15 anos. Em 2025, o FPSO Maria Quitéria chegará a Jubarte, com capacidade para produzir até 100 mil bpd, marcando mais um passo significativo nessa região.
Além de investir no pré-sal, a Petrobras está empenhada em revitalizar ativos maduros na Bacia de Campos. O campo de Albacora, que completou 35 anos de operação no ano passado, será beneficiado pelo projeto de Revitalização de Albacora, que inclui a instalação de um novo FPSO em 2027, com capacidade para produzir até 120 mil bpd. Esse projeto demonstra o compromisso da Petrobras em otimizar a produção tanto no pós-sal quanto no pré-sal.
Joelson Mendes, Diretor de Exploração e Produção da Petrobras, destaca a importância dos 15 anos de produção do pré-sal como prova do sucesso do Brasil nesse empreendimento. Ele enfatiza o papel fundamental do corpo técnico da empresa na superação de desafios complexos e na criação de tecnologias inéditas para viabilizar a produção no pré-sal. A parceria com empresas reconhecidas pela excelência técnica, como Shell, TotalEnergies, Petrogal, Repsol Sinopec, CNOOC, CNODC, Petronas, QatarEnergy e PPSA, tem sido crucial para esse êxito.
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