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As 40 mil toneladas de manga colhidas por fazendeiros australianos todo ano com uma técnica tão eficiente que reduz o tempo de cultivo pela metade

Escrito por Jefferson Augusto
Publicado em 29/06/2025 às 10:35
Fazendeiros australianos colhendo mangas maduras em plantação organizada, com caixas cheias de frutas prontas para exportação agrícola.
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Com sistemas de plantio otimizados e colheita estratégica iniciada na primavera, a produção de mangas na Austrália impressiona pela escala, tecnologia aplicada e exportação global

Fazendeiros australianos estão transformando o cultivo de mangas com métodos eficientes que permitem colher mais de 40 mil toneladas por ano, em grandes áreas rurais distribuídas por diversas regiões do país. A safra começa na primavera, após dois a três anos de cultivo, e segue um processo rigoroso que inclui técnicas de apoio ao crescimento, colheita manual e mecanizada, além de envase e exportação internacional.

As lavouras de manga na Austrália se destacam no cenário do agronegócio global pelo alto rendimento e pela organização da produção. Durante a primavera australiana, os agricultores iniciam o plantio de novas árvores, aproveitando as condições climáticas ideais para o desenvolvimento das mudas. Em média, o tempo entre o plantio e a primeira colheita varia de 24 a 36 meses, o que exige planejamento e manejo cuidadoso da terra.

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Para garantir o crescimento correto e evitar a inclinação das árvores, os fazendeiros australianos utilizam cabos de aço tensionado, que funcionam como suporte físico e direcionam os galhos durante o amadurecimento. Essa prática evita perdas e facilita a colheita, otimizando a mão de obra no campo. Em determinadas regiões, o sistema também inclui irrigação controlada e monitoramento climático.

Com o florescimento iniciado, o ciclo produtivo segue por aproximadamente 105 dias até que os frutos atinjam o ponto ideal para a colheita. A fase de floração e amadurecimento é monitorada com precisão, garantindo mangas de alta qualidade para os mercados interno e externo.

Colheita precisa e distribuição internacional dos fazendeiros australianos

Na fase de colheita, as frutas são retiradas de forma manual ou com auxílio de ferramentas específicas, dependendo da altura das árvores. Os fazendeiros australianos treinam suas equipes para fazer cortes precisos e evitar danos nos frutos, o que aumenta o valor de mercado da produção.

Logo após a colheita, as mangas seguem para fábricas especializadas em processamento e embalagem. Nessas unidades, os frutos são lavados, separados, classificados e embalados, obedecendo a padrões rigorosos de qualidade e higiene. Uma parcela significativa da produção também é direcionada à indústria de sucos e alimentos congelados, como pedaços de manga prontos para consumo.

Além de atender à demanda dos supermercados australianos, as fazendas destinam grande parte da produção para exportação, consolidando o país como um dos líderes globais no comércio da fruta. Países da Ásia, Europa e América do Norte estão entre os principais compradores da manga australiana, reconhecida pela doçura e textura.

Tecnologia e cuidado com o meio ambiente

O trabalho dos fazendeiros australianos se destaca também pela adoção de tecnologias voltadas à sustentabilidade e à segurança alimentar. As fábricas de processamento mantêm ambientes rigorosamente higienizados, com protocolos de controle de temperatura, umidade e exposição ao ar. Cada etapa é monitorada para garantir a integridade do produto até o destino final.

O mercado de mangas congeladas também cresce no país. Após serem descascadas e cortadas, as frutas são embaladas e armazenadas em baixas temperaturas, prontas para o consumo ao longo de todo o ano. Esse segmento é estratégico para reduzir perdas e aumentar a vida útil da produção, além de facilitar o transporte para mercados distantes.

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Jefferson Augusto

Profissional com experiência militar no Exército, Inteligência Setorial e Gestão do Conhecimento no Sebrae-RJ e no Mercado Financeiro por meio de um escritório da XP Investimentos. Trago um olhar único sobre a indústria energética, conectando inovação, defesa e geopolítica. Transformo cenários complexos em conteúdo relevante sobre o futuro do setor de petróleo, gás e energia. Envie uma sugestão de pauta para: jasgolfxp@gmail.com

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