Força Aérea Argentina alcança marco histórico no armamento estratégico ao retomar testes da bomba planadora Dardo, com impressionante autonomia de 200 km e precisão máxima, revolucionando sua capacidade militar.
A retomada do desenvolvimento da bomba planadora Dardo FAS 850, da Força Aérea Argentina (FAA), marca um importante avanço tecnológico para o país. Através de suas divisões de pesquisa e testes, o projeto volta à cena após mais de uma década quase parado. A inovação Argentina promete transformar a capacidade de ataque de longa distância do país, garantindo maior precisão e segurança para as operações militares.
Saiba como a bomba planadora Dardo foi desenvolvida
A história da tecnologia da Força Aérea Argentina começou na década de 1980 com uma bomba convencional equipada com motor de foguete para maior penetração. Apesar de ser limitada a poucos protótipos, esta versão da bomba planadora Dardo pavimentou o caminho para a Dardo II, desenvolvida no final dos anos 1990.
Equipado com asas dobráveis, um sistema de orientação GPS e um casco de seção retangular, a Dardo II atingiu avanços significativos. Os testes iniciais foram realizados a bordo de aeronaves Mirage IIIC do Centro de Testes de Armamentos e Sistemas Operacionais (CEASO).
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Em 2001, no entanto, o projeto da Força Aérea Argentina foi suspenso, sendo retomado apenas em 2007, quando a integração foi avaliada em aeronaves como o McDonnell Douglas A-4AR Fightinghawk e o Dassault Super Étendard.
Em 2011, um protótipo avançado, o FAS-850 Dardo 2-B, trouxe novas capacidades para a força aérea, incluindo alcance de até 60 km, lançamento a 40 mil pés de altitude e velocidades de até Mach 0,9. Outra variante da bomba planadora Dardo é a 2-C, equipada com uma pequena turbina e podia chegar aos incríveis 200 km de alcance.
Equipamento da Força Aérea Argentina passará por testes em 2025
Em 2023, a FAA retomou o projeto sob a supervisão do Centro de Pesquisa Aplicada (CIA) e do Centro de Testes de Voo (CEV). O primeiro passo foi testar a integração do Dardo III no protótipo Pampa III EX-03, utilizando um invólucro inerte e câmeras para avaliar a estabilidade durante o voo.
A continuidade dos testes da bomba planadora Dardo em 2025 incluirá lançamentos de bombas inertes, seguidos de versões motorizadas e, por fim, carregadas com explosivos.
Além disso, há expectativas de que o sistema seja adaptado para o F-16, aguardando aprovação dos Estados Unidos. Apesar das possíveis dificuldades diplomáticas, o sucesso na integração ao Pampa III já representa um grande avanço.
O equipamento proporcionará à Força Aérea da Argentina a capacidade de atacar alvos com uma maior precisão a grandes distâncias, reduzindo a exposição às defesas antiaéreas inimigas.
Entenda os impactos da produção da bomba planadora Dardo
Caso a produção em escala seja alcançada, a bomba planadora Dardo III colocará a Força Aérea Argentina em um patamar estratégico no cenário militar da região. O projeto simboliza o fortalecimento das capacidades de defesa do país e a valorização da indústria nacional de tecnologia militar, trazendo autonomia e inovação para as operações aéreas.
Com o avanço do desenvolvimento da bomba planadora Dardo, a Força Aérea Argentina busca fortalecer sua posição como uma força de peso na América Latina, apostando em soluções de longo alcance e alta precisão para enfrentar os desafios modernos do campo de batalha.
É importante destacar que o país já conta com seu primeiro caça F-16. A aeronave, um modelo F-16B Fighting Falcon Block 10, está sendo transportada de Aalborg, na Dinamarca, em um avião Lockheed C-130 Hérculos. Atualmente, parte do caça, incluindo o motor, foi carregada no C-130H matrícula TC-66, enquanto o restante seguirá no KC-130H TC-69, que já está a caminho do país europeu.
JAJAJAJAJA..pero si es el mismo prototipo obsoleto que mostraban los K hace años ya!!!