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Aramco fecha acordos de até US$ 90 bi com empresas dos EUA após visita de Trump visando impulsionar o projeto Visão 2030

Publicado em 15/05/2025 às 09:11
EUA, Aramco, acordos, petróleo
Imagem: IA
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Aramco firma 34 acordos com empresas dos EUA, somando até US$ 90 bilhões, e reforça laços estratégicos em energia, tecnologia e indústria

A Aramco, estatal petrolífera da Arábia Saudita, anunciou na quarta-feira (14) a assinatura de 34 acordos preliminares com grandes empresas dos Estados Unidos. O valor potencial dos acordos pode chegar a US$ 90 bilhões. A iniciativa ocorre após a visita do presidente americano Donald Trump ao país e reforça os laços comerciais entre os dois governos.

A maioria dos acordos são memorandos de entendimento, ou seja, documentos preliminares sem valor definido. Alguns já haviam sido anunciados anteriormente, como a compra anual de 1,2 milhão de toneladas de gás natural liquefeito (GNL) por duas décadas da empresa NextDecade.

Segundo a Aramco, as assinaturas fazem parte de um plano para ampliar colaborações nos setores de energia, tecnologia e indústria.

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Os acordos também têm como objetivo aumentar o valor para os acionistas e contribuir para o projeto Visão 2030 da Arábia Saudita — que busca reduzir a dependência do petróleo e promover o desenvolvimento econômico mais diversificado.

Durante o Fórum de Investimento EUA-Saudita, em Riad, o presidente-executivo da Aramco, Amin Nasser, afirmou: “Os EUA são realmente um bom lugar para colocar nosso investimento”.

O evento coincidiu com a turnê de quatro dias de Trump no Golfo, marcada por recepções luxuosas e anúncios bilionários. Além dos acordos da Aramco, a Arábia Saudita prometeu US$ 600 bilhões em investimentos nos Estados Unidos, e foram divulgados US$ 142 bilhões em acordos de armamentos.

Entre os acordos mais destacados está um memorando de entendimento com a Nvidia, com foco em inteligência artificial.

O documento prevê a criação de uma infraestrutura industrial de IA, incluindo um centro especializado, engenharia em robótica e programas de capacitação. Também foi assinado um memorando com a Qualcomm, voltado para aprimorar redes industriais e inteligência artificial.

Outro destaque foi o acordo com a ExxonMobil, que pretende avaliar a modernização da refinaria SAMREF. A ideia é expandir e transformar a unidade em um complexo petroquímico integrado.

A Aramco também firmou parceria com a Amazon Web Services para projetos de transformação digital e iniciativas de baixo carbono.

A estatal saudita ainda anunciou que investirá US$ 3,4 bilhões na expansão da refinaria Motiva, localizada no Texas. A unidade faz parte de um conjunto de iniciativas da empresa em território americano, que inclui também pesquisa e desenvolvimento, investimentos em startups e colaborações em GNL.

Apesar dos avanços, as ações da Aramco caíram quase 9% no acumulado do ano. Mesmo assim, a empresa segue como principal fonte de receita da Arábia Saudita.

Com informações de MSN.

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Romário Pereira de Carvalho

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