Árabes investem R$ 15 bilhões para transformar planta brasileira em combustível verde. A planta em questão é a Macaúba, que pode gerar um combustível sustentável de aviação (SAF) – até 7 vezes mais rentável.
Árabes investem R$ 15 bilhões para transformar planta brasileira em combustível: A macaúba, uma planta nativa das regiões tropicais do Brasil, está emergindo como protagonista na produção de combustíveis verdes. Também conhecida como bocaiúva e coco-babão, a planta atraiu a atenção de investidores árabes, que anunciaram um aporte de impressionantes R$ 15 bilhões em projetos voltados para a produção em larga escala de diesel verde e combustível sustentável de aviação (SAF). Essa iniciativa coloca a macaúba no centro das atenções globais, não apenas pelo seu potencial energético, mas também pela contribuição para a redução de emissões de carbono e a promoção de uma economia mais sustentável. Além disso, o projeto visa impulsionar a cadeia produtiva local, beneficiando comunidades agrícolas e promovendo o desenvolvimento econômico nas regiões onde a planta é cultivada.
Entenda o potencial da macaúba no setor de combustível verde SAF
A Acelen Renováveis, empresa controlada pelo Fundo Mubadala dos Emirados Árabes Unidos, começou a construção de uma fábrica de SAF em Mataripe, na Bahia. Árabes investem R$ 15 bilhões para transformar planta brasileira em combustível e a escolha do local se deve à sua alta produtividade e ausência de restrições ambientais, ocupando áreas de pastagens degradadas.
A macaúba apresenta rendimento de óleo por hectare até sete vezes maior que a soja, a principal commodity agrícola do Brasil. Além disso, ela oferece múltiplas utilidades, desde o consumo humano até a produção de biochar, beneficiando o solo com o sequestro de carbono.
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A macaúba tem um potencial para rivalizar com a soja futuramente em um cenário de demanda crescente por óleo vegetal, uma nova fonte sustentável que o mercado está preparado para absorver. Além da produção de combustível verde SAF, a planta pode oferecer óleo para indústrias químicas e cosméticas.
Árabes investem R$ 15 bilhões para transformar planta brasileira em combustível, contudo, enquanto 200 mil hectares de macaúba não entram em produção, a Acelen utilizará óleo de soja pra manter suas operações. Em 2026, a biorrefinaria produzirá o equivalente a 20 mil barris diários de SAF ou combustível verde, suficientes para mais de um milhão de veículos por ano.
Outras iniciativas da Acelen para a domesticação da macaúba
O projeto da Acelen espera movimentar R$ 87 bilhões e criar 90 mil empregos. Cerca de 20% do cultivo será da agricultura familiar, trazendo renda significativa para pequenas propriedades, uma iniciativa que também visa transformar pastagens degradadas em florestas de bioenergia, capturando créditos de carbono.
A Acelen e Embrapa fecharam um acordo para domesticação da macaúba, visando selecionar geneticamente as melhores espécies para produção de óleo e bioprodutos. Mesmo não domesticada, a planta já produz mais óleo que a palma, mostrando seu grande potencial e o porquê os árabes investem R$ 15 bilhões para transformar planta brasileira em combustível verde.
Com a domesticação, a expectativa é aumentar ainda mais a eficiência da produção. Desta forma, o projeto não só impulsionará a economia, mas também trará melhorias significativas, ambientais e sociais para as regiões envolvidas.
Combustível verde SAF vem recebendo outros estudos
Os árabes investem R$ 15 bilhões para transformar planta brasileira em combustível, porém, não só a Macaúba vem ganhando destaque nessa área. Pesquisadores do laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), descobriram que o combustível sustentável feito do óleo microbiano derivado da cana-de-açúcar tem potencial de substituir o querosene e, desta forma, reduzir em mais de 50% as emissões de gases estufa da aviação.
O estudo, publicado na revista científica Bioresource Technology, analisou a conversão do óleo microbiano em combustível sustentável de aviação (SAF) por meio de uma tecnologia de hidroprocessamento de ésteres e ácidos graxos (HEFA), a mesma utilizada na produção de biodiesel.
A cana já é utilizada para a produção do etanol hoje, substituindo a gasolina e reduzindo as emissões veiculares. Desta forma, esta é uma alternativa ao querosene de aviação, que seria um composto químico semelhante, mas que traz menos emissões de gases de efeito estufa.
Uma noticia bem otimista para a ecologia e meio ambiente.
Não vai alterar os “estragos” que estão programados pra acontecerem decorrência dos efeitos climáticos extremos que irão ocorrer em decorrência das “violentas queimadas ocorridas principalmente no Brasil”. E também precisa aguardar a “reação” do forte “cartel do petróleo”, que ñ vão querer perder “din-din”.
É uma pena que esta iniciativa de utilização de combustível de aviação a base de óleo de macaubas interfira na recuperação do meio ambiente.
Outra planta para produzir SAF segundo meus conhecimentos é o Babaçu, existente em cerca de 17 milhões de hectares no Norte e Nordeste do Brasil.
Recomendo reportagem a respeito.
Espero que o Brazil não cometa o mesmo erro da época da borracha, quando usava somente a coleta do látex de plantas da floresta. Inglaterra se aproveitou, levou mudas e criou, nas suas colônias tropicais, os seringais. Hoje dominam o mercado produtivo e o Brasil, pra variar, lá nas últimas posições, sempre. Top 5, só na corrupção.