Descubra os fatores que tornam essa mudança complexa e os impactos econômicos envolvidos
A Apple mantém a produção de iPhones fora dos Estados Unidos devido à infraestrutura consolidada e à mão de obra especializada disponíveis em países como China e Índia. Essas regiões oferecem fábricas adaptadas para a montagem de eletrônicos e uma força de trabalho treinada para lidar com os processos complexos de fabricação. A Foxconn, principal parceira da Apple, emprega cerca de 900.000 pessoas durante os períodos de alta demanda, facilitando ajustes rápidos na produção conforme necessário.
Custos elevados tornam a produção nos EUA inviável
Transferir a produção de iPhones para os Estados Unidos implicaria em custos significativamente mais altos. Analistas estimam que o preço de um iPhone poderia triplicar, passando de aproximadamente US$1.000 para US$3.500, devido à necessidade de replicar o complexo ecossistema de produção existente na Ásia. Além disso, a Apple teria que investir cerca de US$30 bilhões e levaria pelo menos três anos para transferir apenas 10% de sua cadeia de suprimentos para os EUA.
Pressões políticas e ameaças de tarifas aumentam a complexidade
Em 23 de maio de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa de 25% sobre os iPhones não fabricados no país. Essa medida visa incentivar a produção doméstica e reduzir a dependência de manufatura estrangeira. No entanto, especialistas apontam que a imposição de tarifas pode resultar em aumentos de preços para os consumidores e não resolve os desafios estruturais que impedem a produção nos EUA.
-
A China testa um trem de levitação magnética que atinge 1.000 km/h, mais rápido que um avião comercial
-
Xiaomi causa polêmica: POCO F8 Pro não trará carregador, mas terá áudio da Bose e conexão 5G completa
-
Galaxy S24 Ultra chega a menor preço da história com 7 anos de atualizações, construção em titânio e tela AMOLED 120Hz
-
Explosão de buraco negro “Superman” brilha como 10 trilhões de sóis e intriga astrônomos
Automatização parcial como solução a longo prazo
Para viabilizar a produção de iPhones nos Estados Unidos, a Apple, portanto, considera automatizar parte dos processos de fabricação. Essa estratégia, por conseguinte, poderia compensar a diferença de habilidades entre trabalhadores americanos e asiáticos. Entretanto, para isso, seriam necessárias mudanças no design dos dispositivos e também investimentos altos em tecnologia. Além disso, seria preciso tempo para a implementação total dessas mudanças, o que exige planejamento e adaptação.
Dependência de fornecedores asiáticos dificulta a transição
Mesmo que a montagem dos iPhones fosse transferida para os Estados Unidos, a Apple ainda dependeria de fornecedores asiáticos para componentes críticos. Em resumo, a combinação de infraestrutura consolidada na Ásia, custos elevados, pressões políticas e dependência de fornecedores torna a produção de iPhones nos Estados Unidos uma meta complexa e de difícil realização no curto prazo.



Seja o primeiro a reagir!