Após uma década sem novos compradores, a aeronave GRIPEN-E da SAAB encontrou um novo cliente em potencial. A Hungria está em negociações avançadas para adquirir o caça, com a confirmação de fontes militares de que o contrato está quase fechado.
10 anos sem vendas, desde que o Brasil adquiriu o GRIPEN-E, a SAAB parece ter encontrado um novo cliente para sua aeronave. A Hungria confirmou que está negociando a compra da mais recente variante do GRIPEN, com fontes militares internas afirmando que a compra está praticamente certa e em fase de confecção do contrato, faltando apenas alguns detalhes a serem finalizados. A SAAB, por enquanto, declarou oficialmente: “Estamos tendo discussões interessantes sobre o GRIPEN-E com a Hungria.”
A Força Aérea da Hungria já opera as versões C e D do GRIPEN, aviões alugados desde 2001. Em fevereiro deste ano, antes da ratificação da adesão da Suécia à OTAN, a Hungria anunciou um acordo para adquirir quatro desses caças. Na época, o acordo foi visto como uma contrapartida, já que a Hungria se opunha à entrada da Suécia na OTAN.
A compra dos GRIPEN-E aumentará essa capacidade, sendo vantajosa para ambos os lados
Atualmente, as 14 aeronaves GRIPEN são fundamentais para a proteção do espaço aéreo húngaro e esloveno. A compra dos GRIPEN-E aumentará essa capacidade, sendo vantajosa para ambos os lados, especialmente diante do agravamento da situação na Europa com a guerra na Ucrânia.
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A SAAB tem enfrentado dificuldades para vender o GRIPEN-E, com países europeus preferindo jatos furtivos como o F-35 ou outros rivais como o Rafale e o F-16. Mesmo com o GRIPEN-E sendo uma aeronave de combate mais econômica, o forte lobby dos Estados Unidos e as vendas recorrentes dos concorrentes dificultam sua aceitação no mercado. A SAAB tentou vender os caças para países como Tailândia e Filipinas, onde é considerado favorito, mas ainda não houve decisões finais.
Este acordo com a Hungria representa um novo fôlego para a SAAB, que busca aumentar suas exportações em um mercado competitivo. Além disso, a venda deve beneficiar as instalações de produção do GRIPEN-E no Brasil, já que o contrato inclui a fabricação e montagem de componentes no país para os GRIPEN adquiridos por outras nações.