Empresa, agora privatizada, não tem planos de comprar refinarias da ex-controladora Petrobras e foco atual é a rentabilidade
O diretor-presidente da BR Distribuidora, Rafael Grisolia, declarou nesta quinta-feira (01/08), que o foco da empresa depois da privatização é tornar-se a mais rentável do mercado e que não vai fazer ofertas em leilões para aquirir as oito refinarias que a Petrobras vai colocar a venda.
O CEO da empresa declarou que: “Sobre alocação de capital, algo que está muito claro, é muito importante entender que a vocação da BR é distribuição, não tem conhecimento para entrar em refino. Isso (refino) não é nosso expertise, não é nossa aspiração”.
Logo após assumir o cargo, em maio deste ano, ele teria tido que a BR tinha que analisar o o processo de venda de refinarias pela Petrobras.
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O foco da empresa
Ele completou a afirmação dizendo que :”A partir do portão da refinaria para frente, todo o negócio é nosso, toda a parte depois é nossa função… quem tem tancagem são os distribuidores, fazemos gestão de estoques, logística a entrega…”.
Hoje a BR é líder de um mercado fechado, mas que está assistindo a chegada de grandes empresas, como a Glencore e Vitol, que têm comprado ativos no setor.
Os principais concorrentes da BR Distribuidora são a Raízen, joint venture da Shell com a Cosan, e a Ipiranga, do grupo Ultrapar.
A BR declara queda nas margens de negociação mas mesmo assim a companhia declarou aumento de quase 15% no seu lucro líquido do segundo trimestre, para R$ 302 milhões.
Segundo o presidente da companhia mesmo sendo a maior distribuidora do país, ela não é a mais rentável e que com a privatização da empresa esse será o foco de agora em diante, pois terá mais agilidade no processo de suas contratações, uma vez que não precisará mais seguir a Lei das Estatais.
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