Para não nadar em estoques, usinas terão que se ajustar ao mercado e trazer o biocombustível para a média da paridade de 70% em relação ao preço da gasolina!
Após preço da gasolina despencar e ser encontrado a R$ 4,58 em postos no Estado de São Paulo, o etanol hidratado enfrenta a nova dinâmica da política de preços da Petrobras para o derivado do petróleo e a consolidação das mudanças tributárias sobre os combustíveis.
As usinas terão que se ajustar ao mercado e trazer o biocombustível para a média da paridade de 70% em relação ao preço do concorrente, ou seja, cessar a valorização e passar à redução. É o que espera o analista e trader Martinho Ono, da SCA Trading, como afirmou em entrevista ao MoneyTimes.
Após cortes consecutivos nos preços da gasolina, a Petrobras incorporou definitivamente a pressão do governo e não se tem expectativa de que altas do petróleo possam fazê-la a adotar movimento contrário.
- De olho em uma fatia de mercado de quase 2 Bilhões, Brasil espera exportar novo cereal para a China em 2025; turbinando ainda mais o agronegócio nos estados de Goiás, MG, MT e BA
- Caos no aeroporto em Londres: evacuação emergencial em Gatwick trava voos e deixa milhares de passageiros no frio
- Mais de 50 MIL empregos! Projeto colossal de mineração terá investimento de R$ 5 BILHÕES e promete mudar de vez região brasileira com direito a até ferrovia nova
- Internet de Elon Musk (Starlink) chega ao Brasil com desconto de MAIS DE 50% visando acabar com a concorrência e inovar na conectividade brasileira, chegando em QUALQUER parte do país
Quanto às questões tributárias, a gasolina vem “agindo mais rápido” na redução imposta pela equalização do ICMS entre os estados.
O PIS/Confins que incide na produção e comercialização do etanol passa a ser o mesmo se houver venda direta aos postos ou aos distribuidores.
Devido ao cenário ainda confuso, com safra andando e estoques bons, as usinas acompanharam a alta nos valores de vendas nas últimas semanas.
Venda direta de etanol das usinas é aprovada pelo Senado e promete estimular a concorrência e frear o aumento no preço da gasolina nos postos de combustíveis
Foi aprovado pelo Senado, no dia 8 de dezembro de 2021, por 71 votos a favor e nenhum contra, a permissão para a venda direta de etanol das usinas – sem passar pelas distribuidoras – para os postos de combustível. Agora, a Medida Provisória 1.063/2021 segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL). A nova MP pode frear o aumento nos preços da gasolina e do diesel e aliviar o bolso dos brasileiros.
Atualmente, a tributação do etanol é feita em duas etapas: uma parte na produção e outra na distribuição. O texto previsto para ser editado pelo Governo, ainda em maio, deve tanto equacionar a viabilização tributária da venda direta como colocá-la em legislação, evitando que o tema possa ser tratado novamente através de resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com efeitos mais voláteis do que em uma lei.
Após fidelidade à bandeira nos postos ser liberada, a ANP autorizou ontem também a venda de gasolina e etanol via delivery
Após serem aprovadas, em 11 de agosto de 2021, a venda direta do etanol e o fim da fidelidade à bandeira nos postos de combustíveis, que permite que os postos que exibem marcas de uma distribuidora específica possam comercializar combustíveis de outros fornecedores desde que o consumidor seja informado, chegou a vez da tão prometida venda de gasolina e etanol via delivery ser liberada pela Agência Nacional de Biocombustíveis, a ANP. Em conjunto, medidas podem se tornar a “solução” para conter o aumento do preço da gasolina, aliviando o bolso dos consumidores.
Com isso, os postos poderão entregar gasolina comum ou etanol em domicílio. A medida, no entanto, entra em vigor 180 dias após a publicação da resolução no Diário Oficial da União. Leia a matéria completa aqui.
Raízen, do Grupo Shell, quer construir três usinas produtoras de etanol feito com bagaço e palha de cana
Raízen, a gigante global produtora de etanol, em conjunto com a Shell, pretende construir mais três usinas de etanol celulósico — ou de segunda geração. A boa notícia foi anunciada pelo empresário Rubens Ometto, da Cosan.
A tecnologia para a produção de etanol celulósico surgiu a partir de uma parceria entre a Shell e a canadense logen, especializada em biotecnologia. Na safra passada, a unidade de Piracicaba produziu 226 litros de etanol para cada tonelada de biomassa seca.