O CEO da NVIDIA, empresa avaliada em 3 trilhões, finalmente quebra o silêncio e revela o próximo grande projeto da empresa. Será um segmento mais intrigante e complexo que a IA! Veja o que está por vir e por que isso pode mudar o futuro.
A Nvidia, reconhecida mundialmente por sua excelência em tecnologia e inovação, não se contenta em ser apenas uma líder no setor de GPUs. A empresa, que já figura entre as mais valiosas do mundo, está sempre um passo à frente, buscando novas oportunidades e mercados.
Com sua vasta capacidade financeira e visão estratégica voltada para o futuro, a gigante da tecnologia agora se prepara para explorar um novo segmento promissor, reafirmando seu compromisso de transformar o mundo mais uma vez.
A ascensão da inteligência artificial (IA) não só revolucionou diversas indústrias, como também catapultou a Nvidia ao topo da tecnologia global, elevando seu valor de mercado para trilhões de dólares.
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Conforme destaca o BI, com a IA se expandindo para além do processamento gráfico, a Nvidia agora está apostando alto em um campo ainda mais complexo: a robótica.
Com grandes nomes, como Elon Musk, compartilhando essa visão, a Nvidia está determinada a fazer dos robôs humanoides e das máquinas autônomas uma realidade, utilizando seu vasto poder computacional. Mas, será que a empresa conseguirá conquistar esse novo mercado tão ambicioso?
Jensen Huang e sua visão para o futuro da robótica
No evento Computex 2024, realizado em Taipei, Taiwan, Jensen Huang, CEO da Nvidia, subiu ao palco usando sua icônica jaqueta de couro preta.
Ao lado de robôs humanoides projetados em uma tela gigantesca, Huang fez uma declaração ousada: “A robótica está aqui. A IA física está aqui. Isso não é ficção científica.“
Embora os robôs no palco fossem mais semelhantes a máquinas com rodas, usadas para entregas, Huang deixou claro que a robótica será uma parte fundamental do futuro.
A Nvidia já dominou o mercado de GPUs (unidades de processamento gráfico), alimentando o boom da IA e impulsionando seu valor de mercado a níveis inéditos, mas para sustentar esse crescimento, a empresa precisa expandir para novos mercados.
A robótica pode ser a resposta, mas a transição para este campo não será fácil. Ao contrário dos avanços em IA baseada em linguagem, onde modelos de fundação e grandes bibliotecas de dados simplificaram o desenvolvimento, a robótica envolve desafios muito mais complexos que vão além da programação: é preciso integrar engenharia mecânica, software e física.
O desafio de escalar a robótica com IA
Conforme explica Raul Martynek, CEO da Databank, “A IA robótica é a mais complicada de todas, pois um modelo de linguagem é software, enquanto os robôs são um problema de engenharia mecânica, de software e de física.” A criação de robôs autônomos exige um nível de expertise que, atualmente, só está acessível a profissionais com doutorado em robótica.
Esse cenário era semelhante ao da IA baseada em linguagem há cerca de uma década. Naquela época, construir um modelo de IA eficaz também exigia uma enorme especialização.
Hoje, com a popularização de modelos de linguagem e imagens, o desenvolvimento de aplicativos de IA se tornou mais acessível. A Nvidia pretende fazer o mesmo pela robótica, mas simplificar a integração da IA em ambientes físicos é muito mais desafiador.
A plataforma de robótica da Nvidia
Para fazer com que robôs autônomos sejam uma realidade, a Nvidia desenvolveu uma série de ferramentas e plataformas.
Omniverse, por exemplo, é uma plataforma de simulação que permite que desenvolvedores personalizem e testem simulações de robôs em um ambiente virtual. “Isaac“, por sua vez, é uma espécie de “academia” que roda dentro do Omniverse, onde robôs podem “treinar” em diferentes ambientes.
Além disso, a Nvidia oferece chips especializados, como o “Jetson Thor“, e também trabalha no desenvolvimento de modelos de base para robôs humanoides, como o projeto “Groot“.
Mas, apesar dessas inovações, fazer com que essa tecnologia seja acessível a desenvolvedores comuns ainda é um desafio. Um exemplo disso é o trabalho necessário para coletar dados.
A Tesla, por exemplo, paga aos trabalhadores US$ 48 por hora para realizar tarefas em trajes especiais, de forma a treinar seu robô humanoide, Optimus. Esse processo de coleta de dados para treinar robôs é lento e caro, e ainda representa um obstáculo significativo para a indústria.
O mercado de robótica
O sucesso da Nvidia no mercado de robótica depende de sua capacidade de tornar a tecnologia mais acessível e escalável.
Diversas empresas, incluindo BMW, Boston Dynamics e Siemens, já utilizam as plataformas da Nvidia para treinar robôs em fábricas. A própria Nvidia estima que o mercado de automação robótica, especialmente em automóveis, crescerá cerca de 20% ao ano até 2027.
A grande questão, entretanto, é se a Nvidia conseguirá reduzir as barreiras de entrada para que mais desenvolvedores e empresas adotem suas soluções de robótica, como já fez com a IA de linguagem e imagens.
Concorrentes já estão tentando criar suas próprias plataformas de desenvolvimento de robôs, antes que a Nvidia possa dominar o setor.
Um exemplo é a Scaled Foundations, uma empresa que oferece sua própria plataforma de desenvolvimento robótico, chamada Grid, e que encoraja os usuários a criarem seus próprios modelos de robótica.
A competição e os desafios do desenvolvimento robótico
Embora a Nvidia esteja na vanguarda do desenvolvimento de robótica, ela não está sozinha nessa corrida. Empresas como Skild AI já levantaram centenas de milhões de dólares para desenvolver seus próprios modelos de robótica.
Além disso, alguns especialistas questionam a viabilidade de robôs humanoides como o próximo grande avanço.
Conforme disse um ex-especialista em robótica da Nvidia: “Estou muito cético. O custo para fazer um robô humanoide versátil será maior do que criar um robô que não se parece com um humano, mas faz uma tarefa específica com mais rapidez e eficiência.”
De fato, robôs humanoides representam um desafio técnico muito maior do que braços robóticos ou máquinas de entrega automatizadas.
Embora a visão de Huang seja ambiciosa e futurista, há muitas dúvidas se o mercado e a tecnologia estão prontos para adotá-la em larga escala.
O Futuro da Nvidia: De games e gráficos para robótica e automação
A Nvidia está totalmente comprometida com a robótica e automação como os próximos grandes mercados. A empresa prevê que o futuro será dominado por tecnologias autônomas, começando com braços robóticos em fábricas, veículos autônomos e até cidades inteiras controladas por IA.
Esse movimento é um passo ousado para a Nvidia, que até recentemente era conhecida principalmente por seus chips gráficos e pelo mercado de games. Mas, conforme apontado por Sophia Velastegui, uma especialista em IA que já trabalhou para Apple, Google e Microsoft: “A robótica toca nossa imaginação.”
O futuro da Nvidia depende de sua capacidade de tornar a robótica uma realidade acessível para desenvolvedores e empresas.
A empresa já provou sua competência em revolucionar a IA baseada em linguagem e imagens, mas agora enfrenta um desafio muito mais complexo.
A criação de robôs humanoides e máquinas autônomas não é apenas uma questão de computação, mas também de engenharia física, mecânica e coleta massiva de dados.