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Após convocação para home-office, empresa demite 400 colaboradores por videoconferência

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 18/04/2025 às 16:17
demissão, stellantis, funcionários
Foto: IA
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Stellantis é duramente criticada por usar o home-office como manobra para demissões em massa

A gigante automotiva Stellantis, controladora de marcas como Jeep, Peugeot, Citroën, Dodge e Chrysler, está no centro de uma polêmica internacional após demissão de 400 funcionários de forma abrupta por meio de chamadas de vídeo. A empresa convocou os colaboradores para trabalhar remotamente, sob o pretexto de “importantes reuniões operacionais” — mas, na prática, usou o home-office como estratégia para realizar demissões em massa, de acordo com o site Xataka.

Demissão virtual em massa causa revolta

A decisão da demissão, tomada no fim de março nos Estados Unidos, foi classificada por muitos funcionários como “fria, desumana e estratégica”. Um dos colaboradores demitidos chegou a chamar a ação de “massacre corporativo”, criticando o que considerou uma busca por “lucro a qualquer custo”.

“Eles poderiam ter feito isso de outra forma. Não somos números”, desabafou um dos afetados.

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Empresa alega crise no setor automotivo

Segundo a Stellantis, a demissão faz parte de uma reestruturação necessária diante de um cenário de “incerteza sem precedentes” no setor automotivo e do aumento da concorrência global. A empresa afirmou que as demissões visam “melhorar a eficiência e otimizar a estrutura de custos”.

Essa não é a primeira vez que uma grande companhia recorre ao home-office para realizar cortes:

Em 2022, o Twitter (agora X) desligou funcionários bloqueando acessos e e-mails sem aviso prévio. Outras empresas de tecnologia também enfrentaram críticas por decisões semelhantes durante a pandemia.

Críticas à desumanização no ambiente corporativo

A forma como a demissão foi conduzida levanta novamente o debate sobre a ética nas relações de trabalho à distância e o limite entre eficiência corporativa e respeito humano.

A repercussão negativa da demissão tem gerado pressão social e sindical, colocando a Stellantis sob os holofotes em um momento sensível para o setor.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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