Stellantis é duramente criticada por usar o home-office como manobra para demissões em massa
A gigante automotiva Stellantis, controladora de marcas como Jeep, Peugeot, Citroën, Dodge e Chrysler, está no centro de uma polêmica internacional após demissão de 400 funcionários de forma abrupta por meio de chamadas de vídeo. A empresa convocou os colaboradores para trabalhar remotamente, sob o pretexto de “importantes reuniões operacionais” — mas, na prática, usou o home-office como estratégia para realizar demissões em massa, de acordo com o site Xataka.
Demissão virtual em massa causa revolta
A decisão da demissão, tomada no fim de março nos Estados Unidos, foi classificada por muitos funcionários como “fria, desumana e estratégica”. Um dos colaboradores demitidos chegou a chamar a ação de “massacre corporativo”, criticando o que considerou uma busca por “lucro a qualquer custo”.
“Eles poderiam ter feito isso de outra forma. Não somos números”, desabafou um dos afetados.
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Empresa alega crise no setor automotivo
Segundo a Stellantis, a demissão faz parte de uma reestruturação necessária diante de um cenário de “incerteza sem precedentes” no setor automotivo e do aumento da concorrência global. A empresa afirmou que as demissões visam “melhorar a eficiência e otimizar a estrutura de custos”.
Essa não é a primeira vez que uma grande companhia recorre ao home-office para realizar cortes:
Em 2022, o Twitter (agora X) desligou funcionários bloqueando acessos e e-mails sem aviso prévio. Outras empresas de tecnologia também enfrentaram críticas por decisões semelhantes durante a pandemia.
Críticas à desumanização no ambiente corporativo
A forma como a demissão foi conduzida levanta novamente o debate sobre a ética nas relações de trabalho à distância e o limite entre eficiência corporativa e respeito humano.
A repercussão negativa da demissão tem gerado pressão social e sindical, colocando a Stellantis sob os holofotes em um momento sensível para o setor.