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Após a suspensão das operações em 2020, Equinor irá retomar a produção no Campo de Peregrino somente no mês de agosto

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 15/07/2022 às 21:54
A empresa Equinor deve retomar a operação no final do mês de agosto. A produção no Campo de Peregrino, na porção sul de Campos, está bem perto de recomeçar. No entanto, a data inicial prevista sofreu um ligeiro reajuste.
Foto: Divulgação/Equinor Brasil

A empresa Equinor deve retomar a operação no final do mês de agosto. A produção no Campo de Peregrino, na porção sul de Campos, está bem perto de recomeçar. No entanto, a data inicial prevista sofreu um ligeiro reajuste.

Na última quarta-feira, (14/07), a diretoria da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), aprovou que a retomada da Equinor para continuar com a produção no campo de Peregrino fosse para o último dia do mês de agosto deste ano. Antes, a expectativa era que o início das operações ocorressem em junho, o que acabou não acontecendo.

A produção do campo de Peregrino foi suspensa em abril de 2020

É importante lembrar que a produção do campo foi suspensa em abril de 2020, após o rompimento de um riser flexível — dutos especiais compostos por superposição de camadas plásticas — da plataforma de Peregrino A. Dessa forma, como o problema foi causado por corrosão, a petroleira resolveu realizar o reparo em outros sete risers, além de também fazer a substituição totalmente das estruturas envolvidas no acidente. 

No início, o retorno de Peregrino estava previsto para janeiro de 2021, porém o cronograma foi afetado por conta das limitações impostas durante o período de isolamento causado pela pandemia de Covid-19. Após isso, a retomada da produção ficou marcada para junho de 2022, o que também não aconteceu. 

Isso porque em março deste ano, a empresa Equinor procurou a ANP e pediu um novo prazo, um retardo para apenas 31 de julho. No entanto, a Superintendência de Desenvolvimento e Produção (SDP) da ANP sugeriu que a data limite fosse retardada até 31 de agosto, dando um mês adicional para a petroleira.

Os responsáveis técnicos da SDP alegaram que o novo prazo poderia ser impactado por um novo surto de Covid-19 ou ainda pela necessidade de atividades secundárias apontadas em alguma inspeção.

Entenda um pouco mais sobre a Equinor e o campo de Peregrino

Nesse sentido, é importante saber que a Equinor é uma empresa em nível global de energia, com sede na Noruega e operações em mais de 30 países. Já no Brasil, a empresa está presente há duas décadas, com foco tanto em exploração e produção de óleo e gás, quanto em energias renováveis. Em todos os 20 anos de jornada no país, mais de US$ 11 bilhões foram investidos, o que contribui com o desenvolvimento do setor de energia e da economia local, elevando o Brasil.

A Equinor produz petróleo e gás no Brasil desde 2011, mais precisamente, quando entrou em operação o campo de Peregrino, considerada a maior operação internacional offshore da empresa. E desde então, a empresa norueguesa já fabricou mais de 200 milhões de barris na área, uma quantidade considerável. A empresa afirma que tem um compromisso de longo prazo no país, com um portfólio de óleo e gás diversificado, com licenças em diferentes estágios. 

Além disso, a empresa também possui no Brasil a primeira planta solar no portfólio global da Equinor, localizada no Ceará, com capacidade de gerar energia para 200 mil famílias brasileiras, o que garante que muitas casas possuam eletricidade sem muitos gastos, ajudando no desenvolvimento sociocultural brasileiro.

Peregrino, localizado na Bacia de Campos, é o laboratório diário da Equinor na busca por eficiência de produção. Nos últimos anos, a empresa conseguiu reduzir os custos operacionais de Peregrino em cerca de 35%, o que pode ajudar a petroleira a maximizar a criação de valor no longo prazo e assim estender a vida útil do campo. O que significa que a empresa consiga continuar gerando emprego por mais tempo.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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