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Após 40 anos de abandono, rotunda ferroviária histórica de 130 anos receberá restauração milionária em Minas Gerais

Publicado em 03/09/2025 às 14:36
Rotunda ferroviária, Minas Gerais, Ferrovia
As obras começam em 15 de setembro e têm prazo de 14 meses — Foto: Ministério Público de Minas Gerais/Divulgação
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Após quase quatro décadas de abandono, rotunda ferroviária de Ribeirão Vermelho receberá restauração histórica com investimento de R$ 2,9 milhões e ações culturais

Construída entre 1895 e 1897, a rotunda ferroviária de Ribeirão Vermelho (MG) terá obras de recuperação depois de quase 40 anos de abandono. O espaço, tombado em 2014 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), vai receber investimento de R$ 2,9 milhões para restauração. O projeto será executado pela Associação Arquitetas Sem Fronteiras (ASF Brasil).

Segundo o Ministério Público, as obras começam em 15 de setembro. Já a prefeitura afirma que o início está previsto para janeiro.

A previsão de conclusão é de 14 meses. Além da recuperação estrutural, o trabalho inclui ações de educação patrimonial e atividades de engajamento da comunidade local.

Patrimônio histórico

A rotunda é uma construção circular de 75 metros de diâmetro, feita com materiais importados da Escócia e da França.

Durante décadas, serviu para manutenção da Estrada de Ferro Oeste de Minas, recebendo locomotivas a vapor para reparos.

Mesmo após a desativação do parque mecânico, em 1965, o espaço continuou em uso como depósito até 1985. Portanto, desde então, a estrutura sofreu com a deterioração do tempo.

Além disso, o conjunto arquitetônico da cidade reúne a estação ferroviária, a estação fluvial, oficinas, engenho de café e outras edificações da antiga Companhia Agrícola e Industrial Oeste de Minas.

Origem do recurso

O recurso destinado à obra faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Gerdau e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Esse acordo prevê compensações ambientais em várias regiões do estado.

O documento foi celebrado pelas Promotorias de Justiça das comarcas envolvidas. Também contou com participação do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Caoma) e de coordenadorias regionais ligadas às bacias hidrográficas mineiras.

A expectativa é que a restauração devolva ao município um patrimônio histórico de grande valor cultural, reforçando a memória ferroviária de Minas Gerais.

Com informações de G1.

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Romário Pereira de Carvalho

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