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Após 20 anos abandonada, Maria Fumaça de 1936 da ferrovia Madeira-Mamoré volta a apitar nos trilhos durante os 111 anos de Porto Velho

Publicado em 02/10/2025 às 16:58
A Maria Fumaça de 1936 volta à ferrovia Madeira-Mamoré em Porto Velho após 20 anos, locomotiva restaurada que resgata história e impulsiona turismo.
A Maria Fumaça de 1936 volta à ferrovia Madeira-Mamoré em Porto Velho após 20 anos, locomotiva restaurada que resgata história e impulsiona turismo.
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Locomotiva histórica da ferrovia Madeira-Mamoré foi restaurada e retorna aos trilhos como símbolo cultural e turístico da capital de Rondônia.

A Maria Fumaça de 1936 voltou a dar vida aos trilhos da ferrovia Madeira-Mamoré, em Porto Velho (RO), após duas décadas abandonada. A locomotiva, peça rara do patrimônio histórico ferroviário brasileiro, foi restaurada e ganhou destaque nas comemorações dos 111 anos da capital rondoniense.

De acordo com o portal Turismo.ig, o projeto de recuperação envolveu oito profissionais, incluindo três engenheiros da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), responsáveis por trens turísticos em várias regiões do país. O público pôde ouvir novamente o tradicional apito da locomotiva, ainda que em um trajeto simbólico de 50 metros, operado apenas por um maquinista e o fundista encarregado da caldeira.

A recuperação da Maria Fumaça

O processo de restauração da Maria Fumaça de 1936 começou em agosto deste ano e exigiu desmontagem quase completa da locomotiva.

Foram recuperados a caldeira, responsável por gerar o vapor, além das rodas e do vagão que transporta lenha e água.

Segundo a ABPF, a dedicação da equipe foi intensa, com trabalhos realizados até em feriados para garantir que a locomotiva voltasse a funcionar no aniversário da cidade.

Embora ainda não possa transportar passageiros, a retomada do apito já representa um marco cultural para Porto Velho, resgatando parte da memória da ferrovia.

Planos para o futuro da ferrovia

A Prefeitura de Porto Velho planeja reativar o passeio turístico de 8 km entre a capital e o distrito de Santo Antônio, onde fica o Museu Marechal Rondon.

Esse percurso, que foi suspenso em 1999, depende da recuperação de trechos da ferrovia danificados por enchentes em 2014.

Construída entre 1907 e 1912, a ferrovia Madeira-Mamoré é conhecida como a “Ferrovia da Morte” devido às condições extremas enfrentadas por trabalhadores na época.

Mesmo assim, tornou-se símbolo de integração e desenvolvimento da região, ajudando a escoar a borracha produzida no Brasil e na Bolívia.

Turismo e preservação histórica

Após 20 anos abandonada, Maria Fumaça de 1936 da ferrovia Madeira-Mamoré volta a apitar nos trilhos durante os 111 anos de Porto Velho
Maria Fumaça de 1936

Além da Maria Fumaça, o complexo ferroviário de Porto Velho oferece passeios gratuitos em uma litorina movida a diesel.

A viagem cobre 800 metros dentro do pátio ferroviário e comporta até 11 passageiros por vez, funcionando às sextas, sábados e domingos.

O espaço deve receber ainda novos atrativos turísticos, como a instalação de um restaurante na rotunda, fortalecendo a vocação cultural da área.

A volta da Maria Fumaça de 1936 é mais que um resgate de patrimônio histórico: é também um passo estratégico para valorizar o turismo em Rondônia e reforçar a identidade cultural de Porto Velho.

O retorno da locomotiva aos trilhos reacende memórias de um tempo em que a ferrovia foi essencial para a região amazônica.

Mais do que um passeio, trata-se de manter viva a herança histórica de Porto Velho.

E você, acredita que iniciativas como essa podem impulsionar o turismo e fortalecer a preservação cultural no Brasil? Ou acha que o investimento deveria ter outro destino? Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir quem vive isso na prática.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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