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Anta, considerada extinta regionalmente, reaparece na natureza após mais de 100 anos

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 25/02/2025 às 07:53
Anta
Após 110 anos da extinção das antas no estado do Rio de Janeiro, uma família da espécie foi avistada no Parque Estadual do Cunhambebe — Foto: INEA/RJ
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Espécie rara, tida como extinta regionalmente, é avistada após mais de um século, surpreendendo cientistas e impulsionando iniciativas de preservação ambiental.

Em novembro do anopassado, depois de mais de 100 anos sem registros, a anta (Tapirus terrestris) foi flagrada novamente no estado do Rio de Janeiro. As imagens, que rapidamente viralizaram na internet, mostram uma mãe e dois filhotes caminhando pela Mata Atlântica. Os registros foram feitos em janeiro por câmeras escondidas instaladas pelo Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA).

O avistamento da anta é considerado um marco na história da conservação ambiental. A última vez que esse herbívoro foi visto na região foi em 1914, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

Desde então, acreditava-se que a espécie estava extinta regionalmente. A urbanização, o desmatamento e a caça ilegal foram alguns dos fatores que ameaçaram sua sobrevivência.

As câmeras captaram 108 fotos e vídeos dos animais no Parque Estadual de Cunhambebe (PEC). Criado em 2008, o parque tem 38.000 hectares e tem como objetivo preservar espécies ameaçadas. As imagens, publicadas no Instagram do parque, mostram as antas se aproximando das câmeras durante a noite.

Marcelo Cupello, biólogo do INEA, destacou a importância do acontecimento. “O retorno espontâneo das antas mostra que as florestas do Rio de Janeiro ainda podem sustentar grandes mamíferos”, afirmou. Ele explicou que isso indica a existência de corredores florestais naturais, que permitem a movimentação e dispersão da fauna local.

A anta, também conhecida como anta-das-terras-brancas, é o maior animal terrestre da América do Sul. Pode pesar até 317 kg e tem um papel fundamental nos ecossistemas da floresta tropical. Apelidadas de “jardineiras da floresta”, elas ajudam na dispersão de sementes ao consumir plantas e espalhá-las por meio de suas fezes.

Outro aspecto curioso da espécie é a capacidade de usar o tronco preênsil como snorkel enquanto nadam. Essa habilidade facilita sua adaptação aos ambientes alagados da floresta.

O ressurgimento da anta a é visto como um sinal positivo para a biodiversidade da região. Ecologistas e conservacionistas celebram o evento como prova do sucesso de projetos de preservação. O avistamento reforça a relevância das áreas protegidas e da conservação ambiental para a recuperação de espécies ameaçadas.

Com informações de G1.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor.

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