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ANP publicou na manhã de hoje (24/09) nova resolução sobre produção de derivados de petróleo e gás natural

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 24/09/2021 às 12:00
Atualizado em 19/08/2022 às 05:06
petróleo - gasolina - preço - etanol - anp - gás - produção
Plataforma offshore de petróleo e gás natural / Imagem Google

A nova norma unifica o marco regulatório da produção de derivados de petróleo e gás natural, consolidando as atividades de refino de petróleo

A ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, publicou na manhã deste dia 24 de setembro a Resolução nº 852/2021, que regulamentará o exercício da atividade de produção de derivados de petróleo e gás natural, bem como seu armazenamento, sua comercialização e a prestação de serviço.

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De acordo com a Agência, o objetivo é simplificar o processo regulatório e reduzir custos dos agentes e da própria ANP, mantendo as melhores práticas de segurança operacional na produção de derivados.

A resolução entrará em vigor em 1º de outubro de 2021.

A nova norma unifica o marco regulatório da produção de derivados de petróleo e gás natural, consolidando as atividades de refino de petróleo (Resolução ANP nº 16/2010), processamento de gás natural (Resolução ANP nº 17/2010), formulação de gasolina e óleo diesel (Resolução ANP nº 5/2012) e produção de combustíveis em centrais petroquímicas (Portarias ANP nº 84/2001 e nº 317/2001).

Ao todo, estão sendo revogados 11 atos normativos (as cinco normas supracitadas e outras seis acessórias). Segundo a ANP, a resolução entrará em vigor em 1º de outubro de 2021.

Veja a Resolução ANP nº 852/2021 na íntegra no Diário Oficial da União NESTE LINK

Venda direta de etanol das usinas é defendida por parlamentares que prometem estimular a concorrência e frear o aumento no preço da gasolina nos postos de combustíveis

A Medida Provisória 1063/21, aprovada em agosto pelo Governo, sofreu audiência pública da Comissão de Minas e Energia, ontem (21/09), que contou com o apoio dos deputados. A MP 1063/21, autorizaos as usinas de etanol venderem o combustível diretamente para os postos, sem passar pelas distribuidoras, como era anteriormente.

Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Revendedores de Combustíveis Independentes e Livres (Abrilivre), Rodrigo Zingales, a medida provisória vai contribuir para a redução do preço dos combustíveis no Brasil.

Além disso, Feplana projeta queda no preço e diz que não haverá perda na qualidade. Segundo Alexande Andrade Lima, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) , o preço do biocombustível deve ser mais baixo especialmente nas usinas que estão nos grandes centros

De acordo com Lima, “A expectativa é que venha baixar o preço do etanol, principalmente nas unidades industriais que estão próximas aos grandes centros consumidores”. Ele afirma ainda que garante a qualidade do biocombustível que vai sair da usina direto para os postos.

“O setor é bem fiscalizado pela ANP. Não há chance de perder qualidade nas bombas dos postos, pois haverá a informação da usina que disponibilizou o produto e isso vai garantir a qualidade. O setor é muito responsável quando se trata da procedência do produto”, pontua.

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Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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