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ANP libera retomada da produção de petróleo em plataforma Peregrino, no Rio de Janeiro, após interdição por falhas de segurança

Escrito por Rannyson Moura
Publicado em 17/10/2025 às 14:51
A ANP autorizou a retomada da produção de petróleo na plataforma Peregrino, da Equinor, na Bacia de Campos (RJ). A unidade, interditada em agosto por riscos de segurança, pode produzir até 110 mil barris por dia. Fonte: Portos e Navios
A ANP autorizou a retomada da produção de petróleo na plataforma Peregrino, da Equinor, na Bacia de Campos (RJ). A unidade, interditada em agosto por riscos de segurança, pode produzir até 110 mil barris por dia. Fonte: Portos e Navios
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A ANP autorizou a retomada da produção de petróleo na plataforma Peregrino, da Equinor, na Bacia de Campos (RJ). A unidade, interditada em agosto por riscos de segurança, pode produzir até 110 mil barris por dia.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) liberou nesta sexta-feira (17) a retomada das operações de petróleo na plataforma flutuante Peregrino, localizada na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro. A decisão foi anunciada pela Prio (PRIO3) em comunicado oficial ao mercado, encerrando um período de quase dois meses de paralisação.

De acordo com o ofício encaminhado pela Superintendência de Segurança Operacional da ANP, tanto a Prio quanto a operadora Equinor foram notificadas sobre a autorização. A partir da liberação, inicia-se o processo de aceleração das operações (ramp up) para retomar gradualmente a produção plena do ativo.

Interdição foi motivada por riscos graves à segurança

A plataforma Peregrino havia sido interditada em agosto, após uma auditoria realizada entre os dias 11 e 15 daquele mês identificar falhas graves no sistema de dilúvio — responsável por conter incêndios — e pendências na documentação de segurança operacional.

Segundo a ANP, os problemas representavam “risco grave e iminente” às operações, o que levou à suspensão imediata das atividades de extração de petróleo. Desde então, tanto a Prio quanto a Equinor se mobilizaram para atender às exigências da agência e implementar as correções necessárias.

Em nota, a Equinor afirmou que “dedicou-se prontamente a atender às exigências da ANP e retomar a produção no campo”. A companhia informou ainda que suas equipes operacionais estão agora trabalhando para reiniciar a produção do ativo, que já produziu mais de 300 milhões de barris desde 2011.

Impacto econômico e potencial de produção

Durante o período de interdição, a produção da Prio caiu 22%, passando de 88 mil para 71 mil barris de petróleo por dia em setembro. O impacto direto sobre os resultados da empresa reforçou a importância da liberação da Peregrino, que tem capacidade total de processamento de até 110 mil barris por dia.

Com a retomada, a expectativa é que a companhia recupere gradualmente o volume perdido e fortaleça o desempenho do setor offshore brasileiro, responsável por uma fatia relevante da produção nacional.

Campo Peregrino é estratégico para o setor de petróleo

Localizado na Bacia de Campos, o campo Peregrino é um dos mais produtivos do país e desempenha papel estratégico na exploração de petróleo em águas profundas. Operado pela Equinor, em parceria com a Prio, o ativo vem sendo responsável por um fluxo constante de investimentos em tecnologia e segurança.

A Prio, uma das principais produtoras independentes de petróleo no Brasil, reforçou em comunicado que a retomada ocorre de forma planejada, respeitando todos os protocolos de segurança determinados pela ANP. A empresa destacou ainda que mantém o compromisso de adotar padrões internacionais de segurança e sustentabilidade, alinhados às melhores práticas globais do setor.

A liberação da Peregrino acontece em um momento de maior estabilidade no setor de petróleo nacional, marcado por uma combinação de novos investimentos e políticas de fiscalização mais rígidas. Para analistas do mercado energético, a decisão da ANP demonstra o equilíbrio entre segurança operacional e retomada da produtividade, fatores essenciais para garantir o crescimento sustentável da indústria.

Além disso, o retorno das atividades da Peregrino deve contribuir para o aumento da oferta doméstica de petróleo, impulsionando receitas e fortalecendo a posição do Brasil como um dos principais produtores globais de energia.

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Rannyson Moura

Graduado em Publicidade e Propaganda pela UERN; mestre em Comunicação Social pela UFMG e doutorando em Estudos de Linguagens pelo CEFET-MG. Atua como redator freelancer desde 2019, com textos publicados em sites como Baixaki, MinhaSérie e Letras.mus.br. Academicamente, tem trabalhos publicados em livros e apresentados em eventos da área. Entre os temas de pesquisa, destaca-se o interesse pelo mercado editorial a partir de um olhar que considera diferentes marcadores sociais.

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