Os blocos da Bacia de Santos em foco são o Amazonita, Safira Leste e Safira Oeste e, se aprovados, poderão ser incluídos em futuras licitações
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deu um importante passo em direção à expansão das atividades de exploração de petróleo e gás natural no Brasil. Nesta quinta-feira (28), a ANP aprovou os estudos geológicos e econômicos de três blocos exploratórios no pré-sal da Bacia de Santos. Essa aprovação é o primeiro passo para a possível inclusão desses blocos em futuras rodadas de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural, de acordo com o site Portos e Navios.
Os blocos de exploração de petróleo que passaram pelos estudos da ANP na Bacia de Santos são o Amazonita, Safira Leste e Safira Oeste. Com a aprovação da ANP, esses blocos agora serão encaminhados ao Ministério de Minas e Energia (MME) para uma análise mais detalhada da viabilidade de inclusão em futuras rodadas de licitações. A decisão final sobre a inclusão desses blocos da Bacia de Santos em licitações cabe ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), e o MME desempenha um papel fundamental nesse processo, definindo os blocos e os parâmetros a serem adotados.
Potencial exploração de petróleo e estudos geoeconômicos na Bacia de Santos
Os três blocos em questão na Bacia de Santos têm uma área total de aproximadamente 11.300 km² e um potencial petrolífero impressionante, estimado com base em um volume in place de 16,8 bilhões de barris de óleo equivalente. O volume riscado médio total estimado é de 3,6 bilhões de barris de óleo equivalente.
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Esses blocos foram sugeridos por entidades da indústria do petróleo e gás natural para análise pela ANP como parte do processo de nominação de área. A ANP conduziu avaliações abrangentes, considerando o potencial petrolífero, o risco exploratório e análises econômicas dessas áreas na Bacia de Santos. Os estudos indicam que esses blocos apresentam potencial para exploração e produção de gás natural e sugerem condições viáveis tanto tecnicamente quanto financeiramente.
Enfoque geográfico e nova fronteira exploratória
Esses estudos concentraram-se nos setores SS-AP1 e SS-AP2, atualmente classificados como de elevado potencial exploratório, bem como nos setores SS-AUP1 e SS-AUP2, associados ao modelo de nova fronteira exploratória. Isso demonstra a disposição da ANP em explorar áreas com diferentes níveis de potencial exploratório e contribuir para o desenvolvimento sustentável da indústria de petróleo e gás no Brasil.
Essa aprovação pela ANP representa um passo significativo para expandir as atividades de exploração e produção no pré-sal da Bacia de Santos, fortalecendo a posição do Brasil como um importante player global na indústria de petróleo e gás. O processo agora segue para avaliação e decisão pelo Ministério de Minas e Energia, que determinará se esses blocos serão incluídos nas futuras rodadas de licitação.