Comitê interministerial começou a trabalhar hoje (12/08) para definir o modelo de parceria para Angra 3 e elaborar o edital da licitação
Na lista de projetos prioritários do governo, a usina nuclear de Angra 3 teve nesta segunda-feira (12/08), em Brasília, a primeira reunião do Comitê interministerial que vai definir o modelo de parceria para a retomada das obras e confeccionar o edital da concorrência internacional que vai selecionar o parceiro para concluir o empreendimento.
Os trabalhos da comissão estão previstos para durar 180 dias, prazo que pode ser estendido pelo mesmo período, mas mesmo assim o Ministério de Minas e Energia, mantém a data de previsão de retomadas das obras para 2020.
Após a elaboração do modelo de parceria, a documentação será submetida ao CPPI (Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos), para aprovação, mas já sabe-se que o governo procura um parceiro privado para concluir as obras.
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Atual estágio das obras
As obras de Angra 3 iniciaram em meados dos anos 80, mas foram paralisadas em 2015, por denúncias de corrupção, com 67% das obras civis concluídas e no início da montagem eletromecânica.
Segundo dados do MME, a usina de Angra 3 ainda demanda investimentos de aproximadamente R$ 15 bilhões para ser finalizada, mas um outro estudo diz que se não construir a Usina de Angra 3, governo terá que arcar com custos de 10 Bilhões de reais.
O governo estima que já foram consumidos nas obras de Angra 3, cifras da ordem de R$ 5 bilhões e a previsão de entrada em operação da usina é janeiro de 2026.
Aproveitando a viagem à china, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reuniu-se na segunda-feira (12/08) com representantes da China National Nuclear Corporation (CNNC), companhia de geração de energia nuclear, em Pequim.
Vale lembrar que o grupo chinês é um dos principais interessados na concorrência internacional da Eletronuclear para a conclusão das obras de Angra 3.
O ministro também conversará na China com representantes da National Energy Administration (NEA), a intenção é futuras parcerias na área de energia.
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