Usinas de Angra ganha Unidade Complementar de Armazenamento a Seco de Combustíveis Irradiados (UAS), que foi liberada pelo Ibama esta semana
Enquanto quatro grupos estrangeiros disputam as obra de conclusão da terceira usina, um outro assunto polêmico em relação as usinas nucleares de Angra teve um grande avanço.
O Ibama emitiu nesta semana a licença de instalação da Unidade Complementar de Armazenamento a Seco de Combustíveis Irradiados (UAS) das usinas nucleares de Angra 1 e 2.
A unidade será utilizada para receber os combustíveis usados nas duas usinas de forma provisória até que seja definido pelo governo federal onde armazena-los definitivamente.
A UAS demandará investimentos da ordem de R$ 246 milhões e o Ibama condicionou a liberação da licença a uma apresentação por parte da Eletronuclear de uma proposta de estudo de simulação de máxima influência térmica da operação da UAS no ecossistema local.
Bem como a apresentação de dados sobre Centro de Informação, Heliponto e limite mais próximo da BR-101 em relação à unidade.
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Mesmo com a liberação do Ibama, a UAS ainda dependerá de outra licença, emitida pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), para a construção e a autorização de operação da unidade.
A unidade está localizada fora das áreas das usina e a previsão de recebimento dos primeiros combustíveis usados nas usinas de Angra 1 e 2, seja feito em 2021.
Atualmente existem, para serem removidos das usinas, 222 elementos combustíveis de Angra 1 e 288 de Angra 2, que se encontram armazenados dentro de piscinas localizadas nas plantas nucleares.
Em recente visita à China feita pelo Ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, os chineses reafirmaram o interesse não só em Angra 3 como nas demais usinas que devem ser construídas até 2050.
Atualmente, o Brasil possui duas usinas em operação (Angra 1 e 2), que representam 1,1% da geração de energia no país.
Angra 3 retoma as obras em 2020, segundo comitê do governo ! Leia a matéria completa aqui !