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Anatel libera e concorrente da Starlink já tem aval para dominar o Brasil: com o dobro de satélites de Elon Musk, empresa promete revolucionar a internet e atingir milhões de brasileiros

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 17/09/2024 às 23:16

Você está preparado para uma revolução silenciosa que pode transformar a internet no Brasil? Enquanto muitos ainda associam o futuro da conexão por satélite ao império de Elon Musk, surge uma nova gigante pronta para tomar o protagonismo.

O que parecia impossível, acontece: uma empresa francesa conseguiu o aval para operar em território brasileiro, prometendo não apenas competir, mas superar o gigante Starlink em números impressionantes.

Com uma tecnologia de ponta e ambições astronômicas, o Brasil se tornará o próximo campo de batalha da internet via satélite. Mas o que realmente está por trás dessa corrida tecnológica?

A entrada da E-Space no mercado brasileiro

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu sinal verde para a empresa francesa E-Space, principal concorrente da Starlink, de Elon Musk, operar no Brasil.

Segundo a decisão da Anatel, a companhia terá a missão de oferecer internet para milhões de brasileiros utilizando um número surpreendente de satélites.

Enquanto a Starlink utiliza pouco mais de quatro mil satélites em suas operações no país, a E-Space tem autorização para lançar 8.640 satélites em órbita.

Com essa estratégia, a empresa não só compete, como também pretende dominar o espaço da conectividade no Brasil.

O impacto dessa aprovação para milhões de brasileiros

Essa autorização, publicada recentemente pela Anatel, tem prazo de cinco anos e abre um novo leque de opções para consumidores em áreas remotas ou com infraestrutura de internet precária.

Mas o que isso significa na prática? Basicamente, mais pessoas poderão ter acesso à internet de alta velocidade, independentemente da localização geográfica.

É um passo ousado que, de acordo com especialistas, pode transformar o Brasil em uma potência de conectividade por satélite.

Os desafios e prazos para a operação da E-Space

A autorização, no entanto, vem com um prazo apertado. A E-Space precisa colocar o seu sistema operacional em funcionamento em até dois anos, caso contrário, a autorização poderá ser revogada.

O sistema que será utilizado pela empresa em território brasileiro, chamado de Semaphore, é a chave para essa expansão massiva.

Sem ele, a operação ficaria inviável. Assim, o relógio já está correndo e a pressão para cumprir as exigências é real.

Os bastidores da autorização

A corrida da E-Space para conquistar o Brasil começou em maio do ano passado, quando iniciou o processo de busca pela autorização.

O processo incluiu uma consulta pública devido às frequências que serão usadas, mas, no fim, a autorização foi concedida.

A operação será gerida no Brasil pela E-Space Brazil Holdings Ltda, uma subsidiária que tem a responsabilidade de lidar com toda a burocracia local.

A empresa francesa já quitou a primeira parcela de licenciamento no valor de R$ 20 mil, parte de um total de R$ 102 mil investidos para garantir o direito de exploração de satélites no Brasil.

Esse pagamento foi o que oficializou o aval para que a empresa finalmente inicie suas atividades no país.

Com a presença da E-Space, abre-se uma nova frente de competição. Mas será que a Starlink está realmente ameaçada?

De acordo com especialistas do setor, a concorrência sempre é bem-vinda, pois incentiva a melhoria contínua nos serviços e preços mais competitivos.

Além disso, as empresas têm focos diferentes: enquanto a Starlink, de Musk, é mais conhecida por seus serviços em regiões muito remotas e de difícil acesso, a E-Space parece estar mais interessada em expandir sua base para atingir um público maior em países emergentes, como o Brasil.

O que está por vir para o mercado de internet via satélite no Brasil?

No entanto, o verdadeiro desafio será garantir que o serviço oferecido tenha a qualidade prometida. Muitos usuários reclamam do serviço da Starlink, mencionando altos custos e instabilidade em algumas regiões.

Agora, a E-Space precisa provar que, com o dobro de satélites, consegue entregar um serviço eficiente e acessível, algo que, até o momento, muitas operadoras de internet via satélite ainda não conseguiram.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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