Após apreender R$ 1 milhão em equipamentos sem homologação, Anatel é criticada por internautas que duvidam do risco e acusam excesso na fiscalização
Uma operação da Anatel em Itajaí (SC) gerou polêmica nas redes sociais. A Agência Nacional de Telecomunicações anunciou ter impedido a comercialização de mais de R$ 1 milhão em produtos irregulares.
O alvo principal da fiscalização foram impressoras 3D com placas sem fio, além de mouses, fones de ouvido e toca-discos sem homologação.
Primeira ação focada em impressoras 3D
A operação ocorreu no dia 17 e foi a primeira da agência dedicada ao combate à venda de impressoras 3D não homologadas, segundo a superintendente de Fiscalização da Anatel, Gesiléa Teles.
-
O segredo das ‘estradas submersas’ do Ceará não é a maré
-
Lucro de 17.000.000%: investidores que seguraram bitcoins desde 2011 realizam maior ganho da história
-
Quanta água potável realmente temos? O dado que revela como a maior riqueza da Terra é, na verdade, escassa
-
Trump ordenou hoje o envio de dois submarinos nucleares após ex-presidente da Rússia falar em ‘apocalipse’
O conselheiro Alexandre Freire destacou que as ações de combate à pirataria estão sendo intensificadas em todo o país, com o objetivo de proteger a segurança dos consumidores e das redes de telecomunicações.
De acordo com a Anatel, todo produto que usa sinais sem fio, como Wi-Fi, Bluetooth ou rádio, precisa ser homologado.
Caso contrário, não há garantia de segurança elétrica nem de integridade dos dados, o que poderia representar riscos aos usuários.
Reação nas redes: ironia e descrença
A justificativa da Anatel, no entanto, não convenceu muitos internautas.
Comentários nas redes sociais questionaram o real perigo das impressoras 3D e acusaram a operação de exagero.
“Anatel, me diga 10 formas em que uma impressora 3D pode botar minha vida em perigo e eu aceito o seu post como algo que não seja uma piada”, escreveu um usuário.
Outro comentou com sarcasmo: “Ah sim, as perigosas impressoras 3D. Obrigado Anatel por nos proteger de tais ameaças”.
O tom irônico se repetiu em várias mensagens. “Segurança em risco? Ou quer dizer que o governo vai ficar com menos imposto?”, disse outro. “Que perigo! Não tinha o selo? Meu deus, que absurdo!”, ironizou uma seguidora.
Entre os principais questionamentos está o destino final dos equipamentos apreendidos. “Vai destruir esses equipamentos perigosos ou leiloar embolsando o dinheiro? Só para saber… Vocês não têm vergonha!”, criticou outro internauta.
Alguns comentários também sugerem que os produtos apreendidos, apesar de não homologados, eram acessíveis e funcionais. “Muito obrigado Anatel por nos livrar de um produto bom a preço justo! MUITO OBRIGADO!”, escreveu um usuário, em tom de protesto.