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A nova Honda CB 650R estreia a embreagem eletrônica E-Clutch, uma tecnologia inédita, mas análise do canal Opinião Sincera aponta ausências tecnológicas básicas que questionam seu custo-benefício no mercado.
A nova Honda CB 650R chegou ao mercado brasileiro com uma promessa de revolução tecnológica: o sistema E-Clutch (embreagem eletrônica). No entanto, uma análise critica do canal Opinião Sincera revela um paradoxo: enquanto a moto inova em sua mecânica, ela deixa a desejar em itens de conectividade e eletrônica considerados básicos para sua faixa de preço, que gira em torno de R$ 65 mil no mercado.
Este contraste entre a engenharia avançada de seu motor de quatro cilindros e a ausência de portas USB, modos de pilotagem ou espelhamento de GPS, coloca o modelo em uma posição delicada. A pergunta que o canal Opinião Sincera levanta é se a conveniência da nova embreagem justifica as concessões feitas pela fabricante e o preço final praticado nas concessionárias.
O que é o E-Clutch e como funciona a nova embreagem
A principal novidade da Honda CB 650R é, sem dúvida, o sistema E-Clutch. Segundo a análise detalhada do canal Opinião Sincera, é crucial entender que isso não é um câmbio automático. Diferente do sistema DCT da Honda ou da embreagem centrífuga da Biz, o E-Clutch é um atuador eletrônico para uma embreagem tradicional. O piloto ainda precisa trocar as marchas no pedal, mas o sistema dispensa totalmente o uso da manete de embreagem, se assim desejar.
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Na prática, o canal Opinião Sincera testou o sistema por 200 km e aprovou sua funcionalidade. Guilherme Augusto, do canal, destacou que o E-Clutch “gera mais praticidade” na cidade, simulando bem o acionamento manual. O sistema permite até a personalização da sensibilidade do pedal (Hard ou Soft) e, em testes de baixa velocidade em marcha errada, “queimou” a embreagem de forma suave e correta. Para quem não se adaptar, o sistema pode ser simplesmente desabilitado.
Motor quatro cilindros: a estrela que ainda brilha
Apesar da nova embreagem, o canal Opinião Sincera reitera que a “estrela da festa” continua sendo o motor de quatro cilindros. Ele mantém o ronco característico e a suavidade que definem a linha CB. O modelo 2025 entrega 86 cavalos de potência e um pouco menos de 6 kgf·m de torque, uma leve redução de 2 cv em relação à geração anterior, justificada pelas normas de emissões.
O canal enfatiza que essa redução é imperceptível no uso normal. A moto, segundo os dados, ficou até mais rápida, fazendo de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos. O ponto forte, segundo o teste, é a progressividade: não é uma moto “estúpida” ou abrupta. Ela permite que o piloto corrija erros, entregando sua força de forma mais linear, o que a torna ideal para quem está subindo da baixa cilindrada, sem deixar de ser divertida em altas rotações.
O paradoxo da eletrônica: painel TFT vs. ausência de USB
É aqui que a análise do canal Opinião Sincera se torna mais critica. A Honda CB 650R recebeu evoluções bem-vindas, como um novo painel TFT de 5 polegadas, colorido e com ótima visibilidade, além de iluminação Full LED. No entanto, o Opinião Sincera aponta que a moto “podia ter sido ainda melhor” neste quesito, especialmente considerando seu preço.
A lista de ausências é o ponto nevrálgico da crítica: a moto não possui modos de pilotagem (como “Chuva” ou “Esporte”), algo que concorrentes e até motos de menor cilindrada já oferecem. Além disso, não há conectividade para espelhamento de GPS (ainda em processo de homologação) e, de forma mais surpreendente, falta uma simples tomada USB para carregar o smartphone. A suspensão dianteira invertida, embora robusta, também não possui nenhum tipo de ajuste.
Preço vs. custo-benefício: vale a pena pagar R$ 65 mil?
A questão central levantada pelo canal Opinião Sincera é o valor final do produto. A Honda divulga um preço público sugerido (PPS) de R$ 58.270. Contudo, o canal aponta que o valor médio de mercado, baseado na tabela FIPE e na prática das concessionárias, está na casa dos R$ 65 mil.
A conclusão do canal Opinião Sincera é direta: por R$ 58 mil, a Honda CB 650R E-Clutch seria uma “baita moto”. Porém, por R$ 65 mil, ela “perde pontos em custo-benefício”. Nessa faixa de preço, o mercado começa a apresentar outras opções que, embora possam não ter a embreagem eletrônica, entregam o pacote eletrônico completo (modos de pilotagem, conectividade, USB) que falta na Honda.
Inovação mecânica ou pacote completo?
A Honda CB 650R E-Clutch se posiciona como uma moto de transição: celebra a engenharia clássica do motor quatro cilindros e o futuro da embreagem eletrônica, mas tropeça em comodidades tecnológicas básicas. A decisão de compra, portanto, recai sobre o que o piloto mais valoriza: a inovação mecânica ou um pacote eletrônico completo.
E para você, o que pesa mais? A falta de um USB e de modos de pilotagem faz você repensar a compra de uma moto de R$ 65 mil, mesmo com a novidade do E-Clutch? Deixe sua opinião sincera nos comentários, queremos saber o que o motociclista brasileiro realmente acha desse equilíbrio.
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