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Aluno sofre golpe de jiu-jítsu aplicado por professor durante treino e receberá indenização de R$ 313 milhões

Publicado em 07/06/2025 às 13:09
Jiu-Jítsu, Aluno, indenização
Imagem: Reprodução/Instagram
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Após lesão cervical em 2018, Jack Greener venceu batalha judicial e deve receber mais de US$ 56 milhões em indenização

Jack Greener, um aluno iniciante de jiu-jítsu, garantiu na Justiça o direito a uma indenização milionária. O caso ganhou repercussão nos Estados Unidos após um grave acidente ocorrido durante um treinamento em 2018. Jack, hoje com 30 anos, ficou tetraplégico depois de sofrer uma lesão nas vértebras cervicais durante uma luta com seu instrutor.

O incidente aconteceu na academia Del Mar Jiu Jitsu, em San Diego, Califórnia. Jack, ainda faixa-branca, treinava com o faixa-preta Francisco Iturralde, de 33 anos, conhecido como “Sinistro”. Durante o treino, o instrutor aplicou uma técnica que resultou na grave lesão.

O momento da lesão

Imagens gravadas mostraram Iturralde virando Jack para frente e torcendo seu pescoço. A manobra esmagou as vértebras cervicais do aluno, que perdeu instantaneamente o movimento dos braços e das pernas.

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Rener Gracie, neto de Hélio Gracie, foi chamado como testemunha especialista. Ele explicou que o instrutor colocou todo o peso do corpo sobre o pescoço de Jack, causando a perda imediata das funções motoras.

Divergências dentro do jiu-jítsu

O caso gerou opiniões diferentes na comunidade do jiu-jítsu. Royler Gracie, tio de Rener, defendeu que o ocorrido foi um acidente. Em entrevista a um canal no YouTube, afirmou que não houve negligência do instrutor ou da academia, embora tenha reconhecido que Jack merecia uma compensação pelo ocorrido.

Processo e primeiras decisões

Após o acidente, Jack ficou hospitalizado por meses e sofreu vários derrames devido às complicações médicas. Ele decidiu processar a academia, alegando que o instrutor ultrapassou os riscos normais da prática.

O estilo “dinâmico e agressivo” de Iturralde, destacado em seu próprio material de divulgação, também foi citado como fator que teria aumentado o perigo durante o treinamento.

Em San Diego, o júri decidiu conceder a Jack uma indenização de US$ 46 milhões, cerca de R$ 257 milhões. A academia, discordando do resultado, entrou com recurso.

Confirmação da sentença e aumento da indenização

A Suprema Corte da Califórnia recusou o pedido de anulação da sentença. Antes disso, um painel de apelação estadual já havia mantido a decisão favorável a Jack. Com a aplicação de juros pós-julgamento, o valor total da indenização ultrapassou US$ 56 milhões, o equivalente a R$ 313 milhões.

Vitória para atletas lesionados

O advogado de Jack, Rahul Ravipudi, celebrou o veredito. Ele afirmou que a decisão representa uma vitória importante para atletas lesionados, deixando claro que instrutores e academias podem ser responsabilizados ao expor alunos a riscos superiores aos normais do esporte.

Recurso à Suprema Corte Federal

Sem mais opções de recurso na esfera estadual, a academia recorreu agora à Suprema Corte Federal. A decisão final ainda depende da análise nesse novo nível jurídico.

Com informações de Extra.

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Romário Pereira de Carvalho

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