O mercado de motos elétricas vem crescendo no Brasil devido à constante alta da gasolina e álcool e também pelos valores dos carros elétricos. Além disso, o GNV também tem sido uma ótima opção para quem não quer abandonar o motor a combustão
Sendo mais econômicas, práticas e velozes, as motos elétricas tem sido uma saída para os brasileiros que pretendem fugir dos preços elevados da gasolina e dos carros elétricos. Manaus é detentora de 64% deste tipo de frota e, segundo o Detran-AM, nos últimos dois anos, superou 18,5% o número de motos elétricas vendidas em 2019, quando 203,7 mil foram emplacadas. Após a alta na gasolina, os veículos de duas rodas se tornaram uma opção melhor, principalmente para aqueles que tem a economia como principal rota.
Leia também
Mais de 1 milhão de motos elétricas são produzidas em menos de um ano
De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Motonetas, Ciclomotores, Bicicletas e Similares (Abraciclo), registrou-se o maior índice de produção de motos elétricas nos últimos 6 anos.
Entre os meses de janeiro e novembro, foram produzidas 1,1 milhão de motos no Polo Industrial de Manaus, um crescimento superior a 25% em relação ao ano de 2020. As scooters foram os modelos com desempenho mais surpreendente nas vendas, com uma média de saída de 5,5 unidades. Entretanto, para aqueles que não abrem mão do carro e sabem que não é mais viável usar gasolina, o gás natural veicular (GNV) é a melhor opção.
- É por isso que o motor do carro vibra na partida?
- Ford reduz preços de seus veículos em até 18% na Argentina após medida do presidente Milei
- General Motors cria sistema de demissão peculiar: os 5% piores saem! Modelo tem gerado polêmica
- Montadora dona da Fiat, Citroen, Jeep e outras vai abrir 1500 vagas de emprego no Brasil e lançar marca chinesa no país
O GNV alcançou, pela primeira vez, os 21 mil metros cúbicos de consumo diários. Grande parte dos consumidores do GNV chegaram ao produto para tentar economizar na gasolina e, sendo assim, a venda do gás acumula alta de 28,59% nos primeiros dez meses de 2021.
100 mil motos elétricas deixaram de ser produzidas por conta da pandemia
Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, afirma que a produção de motos poderia ser ainda maior, mas as linhas de produção ainda atuam com redução devido aos protocolos sanitários.
100 mil unidades deixaram de ser produzidas no primeiro trimestre por conta da segunda onda da pandemia no estado. O mercado deve permanecer aquecido por conta de fatores como a utilização das motos elétricas em serviços de entrega, preço elevado da gasolina e dos carros elétricos. Buscando atender à crescente demanda no mercado, a Voltz, fabricante de scooters e motos elétricas, começará sua produção na nova fábrica da Zona Franca de Manaus no primeiro trimestre deste ano.
Planos da Voltz destacam novos investimentos em Manaus
De acordo com o sócio da Voltz, Manoel Fonsêca, o que impede do consumidor brasileiro de adquirir motos ou carros elétricos é a falta de conhecimento sobre tais veículos. Por isso, surge uma insegurança na hora de comprar.
A fábrica da Voltz, que receberá um investimento de R$ 54 milhões, deve gerar ao estado 200 vagas de emprego e terá capacidade de produção de até 15 mil veículos por mês.
A busca pelas motos elétricas tem ganhado impulso nos últimos meses com o aumento do preço dos carros elétricos e da gasolina, e estes veículos continuam como uma das melhores opções para aqueles que desejam economizar com mobilidade, já que o gasto para o abastecimento é bem pequeno.