Fomento à inclusão social de pequenos produtores rurais, e microempreendedores, das principais regiões metropolitanas brasileiras. A ação está dentro do conceito que chamamos, em economia, de empreendedorismo urbano periférico.
Negócios em que os gestores são pessoas que moram e convivem em periferias, e suas comunidades são territórios que vivem em contexto econômico e social vulnerável. E é isso que busca a Aipê – Aliança pela Inclusão Produtiva -, uma aliança em que, entidades filantrópicas, conjuntamente com o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, com o lançamento de chamadas públicas para a seleção de projetos.
Integram a Aipê, Instituto Votorantim, Fundação Arymax, Fundação Tide Setubal, Instituto Heineken, Instituto Humanize, e banco Santander, por meio da rubrica SANB11. A Aliança também possui o apoio da B3 Social, empresa que integra e coordena projetos de investimento social privado na B3 – Brasil, Bolsa e Balcão -, e da Ambev, por meio da rubrica ABEV3.
Inicialmente, são duas as chamadas, e as inscrições podem ser feitas no site da Aliança, até o dia 20 de março. Em cada uma, as entidades entram R$ 2 milhões, e o BNDES entra com mais R$ 2 milhões, totalizando uma distribuição de R$ 4 milhões.
- Nova lei promete mudar tudo: Você sabe realmente por que foi multado?
- Bahia vai receber investimento de quase R$ 350 milhões para construção de nova Unidade de Processamento de Gás Natural; impulso na economia e geração de empregos
- Piauí recebe investimento histórico de R$ 100 milhões em corredor de escoamento agrícola para impulsionar produção e fortalecer economia
- Salário mínimo universal! Magnatas seguem Elon Musk na defesa por renda universal para minimizar impactos da tecnologia
Para uma das chamadas, intitulada Negócios Rurais Inclusivos, os projetos apresentados podem pedir, no máximo, R$ 700 mil. Deverão conter soluções promotoras de autonomia para produtores que se encontrem em situação socioeconômica vulnerável. Pretende alcançar entidades intermediárias e grupos de produtores rurais de baixa renda organizados em associações e cooperativas, ou pequenos grupos. Experiência de 2 anos na atuação com negócios inclusivos no território do projeto, não possuir fins lucrativos, e ter a equipe base localizada no território também são requisitos para participar do chamamento. Chamada para as regiões Norte ou Nordeste.
A outra chamada, voltada para o apoio ao empreendedorismo, o valor por projeto apresentado não pode ser superior a R$ 400 mil. E os projetos, necessariamente, devem apoiar ações desenvolvidas em regiões metropolitanas e em cidades periféricas das principais capitais do Brasil. Podem participar organizações intermediárias sem fins lucrativos que tenham experiência comprovada de no mínimo 2 anos atuando com empreendedorismo periférico.
Fortalecimento da sociedade civil
Como propósito de fortalecimento de investimentos, buscando ampliar impactos que levem ao aumento do número e qualidade dos empreendimentos, e a empregabilidade dos mais vulneráveis. A Aipê se compromete a investir na inclusão produtiva. Assim, a Aliança acredita que, orientada pelo impacto, e pelo bem comum, haverá mais oportunidades à disposição, e menos desigualdade. Trabalho e renda são necessários para tanto.
Para isso, múltiplos atores se uniram buscando a abertura e o fortalecimento de caminhos em que justiça seja a palavra de ordem, capazes de extrais de conhecimentos e experiências diversas, em que todos e todas encontrem oportunidades apropriadas, em conformidade com os conceitos de inclusão produtiva.
Isso porque, para a Aliança, empreendedorismo urbano periférico é uma dessas ações capazes de fortalecer a geração de trabalho e renda. E assim, quem mais precisa, terá sua vida melhorada, e todos em volta também poderão usufruir de possibilidades de prosperidade para o futuro.