Assessor desde 2002 e presidente da DNAinvest, Alfredo Sequeira Filho explica por que a diversificação global deixou de ser luxo e virou necessidade.
Em um cenário global de tensões diplomáticas, endividamento público elevado e volatilidade cambial, a busca por segurança financeira ganhou prioridade. Para Alfredo Sequeira Filho, assessor de investimentos desde 2002 e presidente da DNAinvest, investir no exterior não é apenas alternativa, mas uma estratégia indispensável para quem deseja proteger e ampliar o patrimônio.
“Enquanto o cruzeiro de 1974 não vale nada hoje, uma nota de dólar da mesma época continua circulando no mundo todo”, diz Sequeira. “Diversificação não é luxo, é necessidade.”
1) Planejamento em moedas fortes
Investir parte da carteira em dólar ou euro ajuda a blindar o poder de compra contra a desvalorização do real. Ativos referenciados em moedas fortes tendem a preservar valor em ciclos de crise e oferecem liquidez global.
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2) Sucessão patrimonial facilitada
Segundo Sequeira, estruturas internacionais (como holdings familiares e trusts) simplificam a transferência de bens, reduzem burocracia e trazem previsibilidade — um contraste com a morosidade do processo sucessório no Brasil.
3) Proteção contra riscos locais
Crises políticas, insegurança jurídica e episódios de corrupção elevam o chamado “risco Brasil”. Alocar parte do capital em jurisdições sólidas — como Suíça, Reino Unido e EUA — dilui a exposição a choques domésticos e fortalece a segurança financeira.
4) Acesso aos maiores mercados do mundo
A bolsa americana concentra empresas líderes e setores de alta inovação, com liquidez superior à da B3. “O Brasil representa menos de 2% do PIB mundial. Ignorar os outros 98% significa perder oportunidades”, ressalta Sequeira.
5) Diversificação real de carteira
Concentrar tudo no mercado doméstico amplia a volatilidade em momentos de estresse. A diversificação internacional equilibra riscos entre países, setores e moedas, favorecendo retornos mais consistentes no longo prazo.
6) Segurança jurídica em jurisdições estáveis
Países com estado de direito robusto oferecem regras claras e previsibilidade, atributos essenciais para investidores de patrimônio — especialmente quando comparados a ambientes em que mudanças de regra são frequentes.
Como começar a investir no exterior
De acordo com Alfredo Sequeira Filho, o primeiro passo é buscar assessoria especializada para:
Abrir conta internacional em instituição regulada;
Realizar remessas legais com planejamento cambial e tributário;
Montar uma carteira global alinhada ao perfil do investidor (renda fixa, ETFs, ações, REITs/FIIs globais, fundos, etc.);
Acompanhar e realocar posições conforme objetivos e ciclos de mercado.
Na DNAinvest, o acompanhamento vai do planejamento inicial à execução e monitoramento, com foco em proteção patrimonial, sucessão e crescimento de longo prazo.
Investir fora deixou de ser privilégio e passou a ser estratégia essencial para quem busca estabilidade, liquidez e oportunidades globais.
“Proteger o futuro financeiro exige visão global. Quem investe fora não está fugindo do Brasil — está garantindo liberdade e segurança para o patrimônio”, conclui Alfredo Sequeira Filho.