FAB intercepta aeronave hostil vinda do Peru na Amazônia em ação conjunta com a PF, reforçando a soberania e o combate a ilícitos no espaço aéreo.
Na manhã de 22 de setembro de 2025, a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou mais uma ação de defesa do espaço aéreo que reforça a importância da vigilância constante sobre a Amazônia. Uma aeronave suspeita, oriunda do Peru, foi detectada pelo sistema de monitoramento aéreo e acabou interceptada por caças da FAB, em operação conduzida pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) com apoio da Polícia Federal (PF).
A ação integra a estratégia permanente de proteção da fronteira amazônica contra ilícitos transnacionais, que incluem tráfico de drogas, contrabando e outras atividades ilegais que utilizam rotas aéreas.
Como funcionou a interceptação
Assim que a aeronave suspeita foi identificada pelos radares do SISDABRA (Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro), o protocolo de defesa foi acionado. Um caça A-29 Super Tucano, adaptado para missões de policiamento aéreo, decolou e estabeleceu contato visual com o avião intruso.
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O procedimento seguiu padrões internacionais e a legislação brasileira:
- A aeronave interceptadora emitiu ordens visuais e via rádio, em português e espanhol, para que o piloto seguisse as instruções.
- O objetivo era conduzir a aeronave até uma pista segura designada pelas autoridades.
- Na sequência, a Polícia Federal assumiu o caso em solo, para verificar a situação do piloto e da carga transportada.

Esse tipo de operação é parte da aplicação da chamada Lei do Abate, que prevê medidas graduais para aeronaves consideradas hostis ou ligadas a ilícitos quando desobedecem ordens da defesa aérea.
Amazônia: fronteira estratégica e vulnerável
A interceptação reforça a importância da Amazônia como fronteira crítica do Brasil. A região é marcada por uma extensa área de selva, baixa densidade populacional e fronteiras abertas com diversos países, o que a torna um corredor atrativo para redes criminosas transnacionais.
Garantir a soberania aérea nesse espaço significa proteger não apenas a segurança pública, mas também o controle de rotas estratégicas de comércio e a integridade do território nacional.
A atuação integrada da FAB e da Polícia Federal
O episódio mostra mais uma vez a integração entre FAB e PF. Enquanto a Força Aérea é responsável por identificar, interceptar e neutralizar ameaças no ar, a Polícia Federal entra em cena para investigar as conexões do caso, avaliar a carga da aeronave e instaurar procedimentos legais contra eventuais ilícitos.
Essa cooperação fortalece a capacidade do Brasil de não apenas interceptar aeronaves suspeitas, mas também enfraquecer as redes criminosas que utilizam o espaço aéreo.
Soberania e dissuasão
A operação é mais do que uma ação pontual: é um recado de soberania. Ao interceptar uma aeronave estrangeira suspeita, o Brasil mostra que mantém vigilância constante e está preparado para agir rapidamente contra qualquer ameaça.
Em um cenário global em que o crime organizado opera de forma transnacional, a dissuasão passa a ser um elemento-chave: mostrar que o espaço aéreo está protegido é tão importante quanto derrubar ou apreender aeronaves hostis.
O episódio de 22 de setembro de 2025 é mais um exemplo de como o Brasil tem utilizado tecnologia, prontidão militar e integração com órgãos de segurança para garantir a soberania sobre a Amazônia Azul e Verde.
Os céus da região seguem monitorados dia e noite, e a mensagem enviada pelo governo brasileiro é clara: qualquer aeronave hostil que tentar atravessar as fronteiras será identificada, interceptada e submetida às autoridades nacionais.



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