NASA alerta um asteroide gigantesco, classificado como ‘potencialmente perigoso’, vai passar perto da Terra na terça-feira. Entenda o risco e como ele será monitorado pelos cientistas
Na terça-feira, 17 de setembro, um asteroide “potencialmente perigoso” do tamanho de um arranha-céu passará perto da Terra. Este asteroide, denominado 2024 ON pela NASA, tem um diâmetro estimado entre 220 e 480 metros e se desloca a uma impressionante velocidade de 31.933 km/h, o que equivale a cerca de 26 vezes a velocidade do som.
Apesar da proximidade, a NASA garantiu que a distância mínima que o asteroide atingirá da Terra será de aproximadamente 1 milhão de quilômetros, cerca de 2,6 vezes a distância entre a Terra e a Lua. Mesmo sendo uma margem estreita para os padrões cósmicos, não há motivo de preocupação para os habitantes do planeta.
De acordo com a NASA, qualquer objeto que se aproxime até 193 milhões de quilômetros da Terra é considerado um “objeto próximo à Terra”. Já aqueles que chegam a menos de 7,5 milhões de quilômetros são classificados como “potencialmente perigosos”. O asteroide 2024 ON, por exemplo, entra nessa categoria devido à sua proximidade relativa, mesmo não representando uma ameaça imediata de colisão.
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A NASA monitora continuamente as órbitas de aproximadamente 28.000 asteroides com seu Sistema de Último Alerta de Impacto Terrestre de Asteroides (ATLAS), composto por quatro telescópios que varrem o céu noturno a cada 24 horas.
Essa vigilância é essencial para garantir que qualquer ameaça em potencial seja detectada com antecedência. No entanto, a NASA já estimou que a Terra não enfrenta o risco de uma colisão apocalíptica por pelo menos os próximos 100 anos.
Qual seria o impacto na terra?
Se o asteroide 2024 ON colidisse com a Terra, os danos seriam significativos, mas não catastróficos como o evento que extinguiu os dinossauros há 66 milhões de anos.
O impacto desse asteroide seria devastador localmente, mas não teria alcance global. Um exemplo de eventos semelhantes foi a explosão de um meteoro de 18 metros sobre Chelyabinsk, na Rússia, em 2013. Essa explosão, causada por um corpo celeste muito menor, liberou uma energia equivalente a 400-500 quilotons de TNT, ferindo cerca de 1.500 pessoas.
Por isso, a NASA segue monitorando esses corpos celestes, como o asteroide 2024 ON, para garantir a segurança da Terra. Mesmo que esses asteroides potencialmente perigosos passem próximos ao nosso planeta, a agência assegura que, por enquanto, o risco de uma colisão de grande impacto é extremamente baixo.