A NSA está aconselhando todos os usuários de iPhone e Android a reiniciarem seus dispositivos agora. Entenda o motivo por trás desse alerta urgente e como isso pode proteger seu smartphone de ameaças!
Nos dias de hoje, é comum escutar piadas sobre a famosa recomendação de vídeos do Youtubue para “desligar e ligar novamente” em situações de problemas técnicos. Mas e quando esse conselho vem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA)?
A recomendação de reiniciar o smartphone, Android ou Iphone, regularmente, feita pela NSA, tem gerado debates sobre a sua real eficácia para combater ameaças cibernéticas, como malware e spyware. Mas, afinal, seguir essa orientação pode realmente proteger seu dispositivo contra ataques em 2024 e além?
O conselho da NSA sobre reiniciar o celular
A recomendação da NSA foi originalmente publicada em um guia de melhores práticas para dispositivos móveis. O documento enfatizava que, com o aumento das ameaças cibernéticas direcionadas a smartphones, os usuários deveriam adotar medidas simples para proteger seus dados e garantir a segurança de seus dispositivos. Um dos conselhos mais diretos foi justamente o de desligar e reiniciar o celular semanalmente.
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A NSA justificou que muitos dos recursos dos smartphones, Android ou Iphone, que oferecem praticidade e conectividade, acabam comprometendo a segurança dos aparelhos. Embora a recomendação pareça simples, especialistas da área de segurança afirmam que a reinicialização pode sim prevenir certos tipos de ataques, mas não é uma solução completa.
O que a reinicialização pode prevenir?
O guia da NSA sugere que a reinicialização regular de smartphones pode ajudar a prevenir alguns tipos de malware e spyware. Isso ocorre porque muitos malwares são programados para operar na memória temporária do dispositivo e, com uma simples reinicialização, esses softwares podem ser eliminados. Contudo, é importante lembrar que a reinicialização não resolverá tudo.
Malwares mais sofisticados, como o Pegasus, utilizado por governos para espionagem, podem reinfectar o dispositivo após uma reinicialização, especialmente quando exploram vulnerabilidades do sistema. Nesse caso, a reinicialização pode ser útil, mas apenas como uma medida paliativa.
A questão principal levantada por muitos especialistas é que, embora a reinicialização ajude a combater ameaças de malware menos persistente, ela não é suficiente para proteger contra ameaças mais avançadas.
A reinicialização é uma solução mágica?
Definitivamente, não. Reiniciar o smartphone regularmente pode ser eficaz contra certos tipos de malware, mas não se deve confiar somente nessa prática para garantir a segurança do dispositivo.
A NSA alerta que essa é apenas uma entre várias medidas que os usuários devem adotar para se proteger. A agência também recomenda o uso de senhas fortes, bloqueios biométricos e a atualização regular do software como formas eficazes de manter os smartphones protegidos.
Além disso, especialistas apontam que a reinicialização pode ajudar a melhorar o desempenho do celular. Problemas de conectividade e até mesmo de bateria podem ser resolvidos com uma reinicialização rápida. No entanto, quando o assunto é segurança, há mais a se considerar.
Por que a NSA recomenda reiniciar?
O principal motivo por trás da recomendação da NSA é que, com o avanço das ameaças digitais, é importante reduzir a superfície de ataque.
Uma vez que muitos malwares modernos dependem de exploits de clique zero, reiniciar o dispositivo regularmente pode ajudar a mitigar o impacto de alguns desses ataques.
Esses exploits podem permitir que hackers instalem malware no dispositivo sem a necessidade de interação do usuário, o que os torna particularmente perigosos.
Ao reiniciar o dispositivo, o malware temporário é removido da memória, o que significa que ele precisará ser reintroduzido para causar danos novamente. Embora isso não seja uma solução completa, a prática de reiniciar o celular pode ser vista como uma camada adicional de proteção.
Reiniciar o smartphone Android e Iphone em 2024: é necessário?
A resposta é sim e não. Em termos de segurança, reiniciar o celular pode remover malwares temporários, mas não oferece proteção total. Especialistas recomendam a reinicialização como uma boa prática, mas reforçam que essa medida deve ser combinada com outras, como o uso de softwares de segurança e a realização de atualizações frequentes do sistema.
Jake Moore, especialista em segurança cibernética da ESET, afirma que “a reinicialização é uma boa ideia, mas mais por questões de desempenho do que por segurança”. Ele explica que, embora seja útil contra malwares não persistentes, a verdadeira segurança vem da atualização regular do software e do uso de medidas preventivas, como senhas fortes e autenticação biométrica.
Por outro lado, quando se trata de exploits avançados e persistentes, a reinicialização não será suficiente para impedir ataques sofisticados, como aqueles realizados por estados-nação com ferramentas como o Pegasus. Nesses casos, a reinicialização pode, no máximo, reduzir o tempo de exposição.
Conclusão: a importância de adotar uma abordagem holística
O conselho da NSA de reiniciar o smartphone regularmente é um lembrete de que, em um mundo digital cada vez mais conectado, cada medida de segurança conta. No entanto, confiar exclusivamente na reinicialização não é suficiente.
Os usuários de smartphones Android e Iphone precisam estar cientes de outras práticas de segurança, como manter os dispositivos atualizados, utilizar métodos de autenticação robustos e evitar clicar em links suspeitos.
Reiniciar o celular pode ajudar, mas a verdadeira proteção vem da combinação de várias práticas de segurança que, juntas, tornam o dispositivo mais resistente a ataques.