Alemanha perde liderança na produção de cerveja na Europa após queda em 2024; Rússia assume a dianteira com alta de 8,8%
A produção de cerveja na Alemanha caiu em 2024 e fez o país perder o posto de maior fabricante europeu da bebida.
A liderança agora está com a Rússia, que produziu 9,1 bilhões de litros no ano, um crescimento de 8,8% em comparação com 2023.
Enquanto isso, a produção alemã caiu de 8,5 bilhões para 8,4 bilhões de litros no mesmo período.
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Essa queda não apenas tirou da Alemanha o primeiro lugar na Europa, como também a empurrou para a sexta colocação no ranking mundial. A Rússia assumiu o quinto lugar.
Segundo dados da BarthHaas, empresa alemã que pesquisa o mercado cervejeiro desde 1912, essa é a segunda vez que os russos ultrapassam os alemães na produção da bebida.
A primeira foi no fim dos anos 2000. A Alemanha, no entanto, havia retomado a liderança em 2013 e a manteve até 2023.
O levantamento destaca que, em alguns casos, como o da Rússia, os dados são baseados em estimativas, devido à crescente dificuldade em obter informações precisas da indústria local.
Fatores explicam mudança no cenário
Thomas Raiser, diretor-geral da BarthHaas, apontou que a Rússia está importando menos cerveja. Isso cria espaço para a indústria local crescer e ocupar o mercado que antes era atendido por empresas estrangeiras.
Já na Alemanha, a situação é diferente. O país enfrenta uma queda constante no consumo interno de cerveja há mais de dez anos, de acordo com o Departamento Federal de Estatística.
Isso contraria as expectativas de aumento na produção por conta da UEFA Euro 2024, realizada em solo alemão.
Entre os fatores que explicam a retração estão o envelhecimento da população, a concorrência de outras bebidas e a perda de poder de compra dos consumidores.
Além disso, outros 27 dos 43 países analisados na Europa também registraram queda na produção em 2024.
China e Brasil seguem na liderança mundial
No cenário global, a China segue como maior produtora de cerveja do mundo, com 34 bilhões de litros.
Os Estados Unidos vêm logo atrás, com mais de 18 bilhões, embora ambos tenham tido queda de cerca de 5% na produção.
O Brasil manteve o terceiro lugar no ranking mundial, com 14,7 bilhões de litros. Isso representa 8% de toda a produção global. O México aparece logo depois, com 14,5 bilhões, seguido agora pela Rússia.
Mesmo com a queda na produção, a Alemanha continua sendo o maior fornecedor de lúpulo do mundo. Porém, o número de produtores caiu para menos de mil, um dos níveis mais baixos da história.
Com informações de DW.com.