Com protótipos do BMW X5 Hydrogen FCEV já em testes e tecnologia em parceria com a Toyota, a Alemanha aposta em células a hidrogênio como alternativa viável para acelerar a transição rumo à neutralidade de carbono.
A Alemanha iniciou em 2024 a fase de testes de uma frota piloto com menos de 100 protótipos do BMW X5 Hydrogen FCEV, marcando um novo passo na busca por soluções sustentáveis para o transporte de passageiros. O modelo, abastecido por células de combustível a hidrogênio fornecidas pela Toyota, alcança até 500 km de autonomia e pode ser reabastecido em apenas quatro minutos, oferecendo uma alternativa prática aos carros elétricos tradicionais, hoje dominantes no mercado global.
O avanço ocorre em um contexto em que os veículos elétricos consolidaram-se como principais opções de propulsão alternativa, sendo ofertados por quase todas as grandes montadoras para atingir metas de descarbonização. Contudo, as limitações de recarga e autonomia em longas distâncias criaram espaço para que novas tecnologias, como o hidrogênio, ganhem força como complemento.
Segundo Jürgen Guldner, vice-presidente de tecnologia de células de combustível do BMW Group, a autonomia e a rapidez no abastecimento são fatores que podem tornar a tecnologia atraente para consumidores. “No marco dos 500 km e com tempo de reabastecimento de três a quatro minutos, acredito que o público vai considerar migrar para o hidrogênio”, afirmou ao portal GoAuto em 2024.
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BMW e Toyota unem forças para impulsionar a tecnologia
Apesar de competir com empresas como Tesla no mercado elétrico, a BMW optou por diversificar sua linha de motores alternativos, investindo em hidrogênio como solução complementar. A parceria firmada com a Toyota em setembro de 2023 fortaleceu o desenvolvimento dessa tecnologia, aproveitando a expertise japonesa na produção de células de combustível e a capacidade alemã em engenharia automotiva.
A colaboração entre as duas montadoras mostra como fabricantes globais estão priorizando esforços conjuntos para acelerar a transição energética, em vez de disputar individualmente por espaço no mercado de propulsão limpa. Essa abordagem pode reduzir custos e acelerar a popularização do hidrogênio como solução de transporte sustentável.
Embora ainda seja uma tecnologia em fase experimental para o consumidor final, a BMW já destaca que a diferença de eficiência entre um motor a combustão e o modelo movido a hidrogênio pode tornar o projeto comercialmente viável, especialmente em segmentos que demandam maior autonomia e rapidez no abastecimento.
O hidrogênio como peça-chave para a neutralidade de carbono
Com a crise climática pressionando a indústria automotiva, o hidrogênio surge como alternativa para superar as limitações dos veículos elétricos em termos de infraestrutura e alcance em rotas longas. Enquanto carregadores rápidos e baterias de maior densidade energética ainda enfrentam gargalos, as células de combustível podem atender nichos como transporte rodoviário de longa distância e regiões com infraestrutura elétrica precária.
Toyota e Hyundai já apostam fortemente nessa tecnologia, e agora a Alemanha, por meio da BMW, busca ampliar o acesso e viabilidade econômica do hidrogênio. Essa tendência indica que, ao lado dos elétricos a bateria, os motores movidos a hidrogênio poderão dividir espaço no mercado de veículos sustentáveis ao longo da próxima década.
De acordo com informações publicadas pelo portal GoAuto e comunicados oficiais da BMW Group, o X5 Hydrogen FCEV representa uma das principais apostas alemãs para reduzir emissões sem depender exclusivamente das baterias elétricas.
O hidrogênio é o elemento mais abundante do universo. O resultado de sua combustão é só água. Com o Hidrogênio se mantém o motor a combustão e suas características inigualáveis de condução e de comportamento do carro.
No universo sim, porém no planeta não é.
Fonte: A **** do Cláudio!
Não é pq ele não seja o mais abundante que ele seja escasso na terra, ele é o terceiro elemento mais abundante na terra.
Sendo encontrado em abundância em compostos como a água e em matéria orgânica.
Creio que na Alemanha até pode se consolidar a logística para carros a hidrogênio. Já Europa / Mundo , meia dúzia de países poderão ter o mesmo.
Nao vai sair do protótipo! A logística transporte em grandes volumes e estocagem no Hidrogênio ainda nao está minimamente bem definida, ai da mais sob alta pressão. Cometamente inviável sob o ponto de vista tecnico comercial. É puro Marketing da BMW. Se os japoneses da Toyota praticamente desistiram e estao focados no motor a combustao de alto rendimento a hidrocarboneto, esquece, nao serão os alemães.
Nossa, a Tesla é BMW deveria contratar vc que é muito inteligente e superior aos engenheiros alemães. Mande currículo pra eles!
Sim, amigo você provavelmente tem razão.