O mercado de fritadeiras sem óleo avança com recursos inéditos e disputa acirrada entre marcas que dominam o setor no Brasil. Modelos com vapor e versões oven 3 em 1 mudam a experiência na cozinha e atraem novos consumidores.
Novas funções vêm redesenhando o segmento de fritadeiras sem óleo no Brasil.
Enquanto modelos “oven” 3 em 1 e versões com vapor ganham espaço, o consumidor continua entre duas marcas fortes: Electrolux e Oster.
Este comparativo analisa, em formato de pirâmide invertida, design e variedade, tecnologia, custo-benefício, eficiência energética e atendimento, além de apresentar modelos de destaque de cada fabricante com base em especificações oficiais e dados recentes do varejo.
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Nova tecnologia nas air fryers
A categoria deixou de ser sinônimo apenas de cesto e resistência.
Fornos de bancada com função air fry permitem assar, grelhar, tostar e desidratar, muitas vezes em múltiplos níveis e com acessórios para rotisserie.
Caso da Oster OFRT780 (12 L, 1.800 W), posicionada como 3 em 1 no portfólio da marca.
No lado da Electrolux, a inovação mais recente mira a umidade: a linha com função vapor — como a EAF180 (7 L) — combina fritura por ar quente e vapor para regenerar e manter a suculência dos alimentos, ampliando o leque de preparo sem óleo.
Design e variedade de modelos
Ambas apostam em visual sóbrio e materiais de boa percepção. A Electrolux explora acabamentos em grafite e aço escovado em parte da linha, além de edições assinadas por chefs.
Já a Oster privilegia preto e inox, com linguagem mais “cooktop/forno” nas versões oven.
Em amplitude de oferta, a Electrolux aparece com portfólio mais diverso no Brasil, que vai de modelos analógicos compactos às variações digitais, além dos híbridos com vapor e do formato oven.
A Oster também cobre bem do básico ao avançado, especialmente no 3 em 1 de 12 litros, mas sua linha de cestos tradicionais é mais enxuta.
Esse panorama favorece quem busca escolher por tamanho, acabamento ou funcionalidade específica dentro da Electrolux, sem excluir as boas alternativas da Oster.
Tecnologia e inovação nas fritadeiras
Os recursos convergem, mas cada marca prioriza caminhos diferentes.
Na Electrolux, a conveniência aparece em painéis touch, receitas pré-programadas, controle de temperatura e aviso para virar em determinados modelos.
A EAF20 (3,2 L, 1.400 W) é exemplo dessa abordagem com 9 programas automáticos e cesto antiaderente removível.
A Oster destaca a versatilidade de preparo nos modelos oven, que reúnem air fry, forno elétrico e desidratador no mesmo gabinete, com acessórios que ampliam as possibilidades para frango inteiro, batatas e petiscos.
Na prática, quem prepara volumes maiores tende a aproveitar mais o espaço interno e os modos do OFRT780.
Custo-benefício das marcas
Os preços das duas marcas ocupam faixas semelhantes no varejo nacional e oscilam conforme promoções.
Considerando recursos e capacidade, especialmente nos 12 litros tipo oven, a Oster costuma oferecer combinação agressiva de funções por real investido, o que a favorece nessa subcategoria.
Nos modelos de cesto menores, a Electrolux compensa com construção, acabamentos e opções com automações de uso — um atrativo para quem prioriza interface e regularidade nos resultados.
A escolha, portanto, tende a pender para a Oster quando o objetivo é fazer “de tudo um pouco” em maior volume, e para a Electrolux quando praticidade e variedade interna de linha pesam mais.
Eficiência energética
Em termos de potência, as fritadeiras de 3 a 4 litros de ambas as marcas trabalham em torno de 1.400 W, como a Electrolux EAF30 (4 L) e a EAF20 (3,2 L).
Já as versões oven de 12 litros sobem para 1.700–1.800 W, caso da EAF90 e da Oster OFRT780.
O padrão de consumo, portanto, é próximo quando se compara categorias equivalentes.
Há, contudo, um diferencial de posicionamento: a Electrolux divulga, em sua linha 5,6 L “Efficient”, economia de até 48% de energia em relação a referências anteriores e ao forno tradicional, graças a fluxo de ar e isolamento otimizados.
Isso não elimina a equivalência geral entre marcas, mas sinaliza um foco explícito em eficiência em parte do portfólio.
Atendimento e pós-venda
Suporte consistente pesa quando algo foge do esperado.
No Reclame Aqui, a Electrolux do Brasil ostenta selo RA1000 e média recente em torno de 8,7–8,8/10 na leitura de 6 meses, indicador de desempenho sólido no pós-venda.
A Oster do Brasil aparece com reputação “Ótimo” e média recente próxima de 8,4–8,6/10, com alto índice de respostas às queixas.
No conjunto, a Electrolux fica um degrau acima em reconhecimento, embora a Oster também apresente serviço bem avaliado.
Modelos de referência Electrolux
Quem precisa de volume e quer centralizar funções encontra na Electrolux EAF90 (12 L, 1.700 W) uma air fryer oven com painel digital, pré-aquecimento e múltiplas funções programadas, além de acessórios de forno.
Para cozinhas menores, a Electrolux EAF20 (3,2 L, 1.400 W) mistura tamanho contido e recursos de uso diário, como 9 receitas automáticas e Função Virar, ajudando a padronizar preparos.
Já a EAF30 (4 L, 1.400 W), com controles analógicos e timer de até 60 minutos, atende quem prefere simplicidade com custo mais baixo.
Modelos de referência Oster
Do lado da Oster, a OFRT780 (12 L, 1.800 W) reúne as três funções — air fry, forno e desidratador — no mesmo equipamento e se destaca pela amplitude de uso em porções grandes.
A OFRT660 (4,8 L, 1.500 W) adota desenho black & inox com painel touch, indicada para quem busca um meio-termo entre capacidade e recursos digitais.
E a OFRT520 (4,6 L, 1.500 W) é a opção compacta analógica, com ajuste de 80ºC a 200ºC, timer de 60 min e grelha Easy Clean para facilitar a higienização.
Vale mais Electrolux ou Oster?
Se a prioridade é portfólio amplo, funções de conveniência e um pós-venda com reputação de excelência, a Electrolux leva vantagem.
Para quem busca versatilidade em grande volume e quer extrair o máximo de funções de um único aparelho, a Oster costuma oferecer bom custo-benefício nos modelos oven.
No fim, o melhor investimento depende do seu uso predominante: porções grandes e múltiplas técnicas no mesmo equipamento, ou rotinas menores com automações que simplificam o dia a dia?