O agronegócio brasileiro será protagonista no crescimento da economia no primeiro trimestre de 2024. Com resultados expressivos nas colheitas, avanço nas exportações e produtividade em alta, o setor deve impulsionar o PIB
O agronegócio deve ser um dos motores do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2025.
Com uma safra estimada em 330 milhões de toneladas de grãos, o setor promete resultado expressivo e impacto positivo na economia.
Safra robusta e preços atrativos
A previsão para a safra 2024/25 é animadora. A produção deve alcançar um volume alto, com destaque para grãos como milho, soja e trigo.
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Produtos em escassez global, como café, laranja, cacau e algumas carnes, também apresentam bons preços no mercado internacional.
Além disso, os custos para implantar a safra foram razoáveis. Isso abre espaço para margens de lucro que vão de normais a muito boas. O cenário favorece produtores bem estruturados e reforça a competitividade brasileira.
Inflação de alimentos mais controlada
Com esse bom desempenho, espera-se um alívio na inflação de alimentos, que deve ficar em torno de 6%.
Ainda é um índice considerável, mas bem abaixo do registrado em momentos de quebra de safra, como o ano anterior.
O ciclo de 2024 trouxe lições duras. A seca e o aperto monetário afetaram produtores muito alavancados. Ficou claro o risco de operar em países com juros altos e instabilidade econômica.
Hoje, esse alerta é aceito por todos os agentes do mercado.
A aposta do governo federal é que, com o aumento da produção do agronegócio, os alimentos fiquem mais baratos, resultando em maior aprovação popular.
Oportunidades no comércio exterior
A guerra comercial entre grandes economias pode abrir novas oportunidades para o Brasil. É possível que barreiras a produtos americanos em outros mercados favoreçam a exportação de alimentos brasileiros.
O país já ampliou sua presença em mercados tradicionais, como açúcar, algodão e carnes.
Além disso, tem ganhado espaço em novos setores e mercados, tanto no exterior quanto no consumo interno, com produtos como frutas, pescados, amendoim, mel e vinhos.